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“Nuno Graciano estava deprimido, mas nada de querer morrer”

Se fosse vivo, Nuno Graciano celebraria nesta quinta-feira o 55.º aniversário.

Duarte Costa
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Com a morte de Nuno Graciano, ocorrida no passado dia 7, multiplicaram-se as mensagens de pesar e também alguns testemunhos sobre o antigo apresentador de televisão. Um deles foi assinado por Júlio César, ator com o qual Nuno almoçou pela última vez na sua vida.

Júlio César, que morava relativamente perto de Nuno Graciano e que se foi aproximando dele aos poucos, até porque descobriram que tinham amigos em comum, explicou que o profissional de televisão estaria com uma depressão, mas não ao ponto de desejar a própria morte.

Penso que ele estaria um bocadinho deprimido, mas nada disso de andarem para aí a dizer que ele queria morrer. É depressão, todos nós já tivemos, todos já passámos por isso. São momentos menos bons da vida“, disse à revista TV Guia.

Júlio César acrescentou ainda que sentia tristeza em Nuno Graciano pela falta de oportunidades em televisão, mas ao mesmo tempo uma certa alegria porque, dias antes, o ex-concorrente do Big Brother Famosos, da TVI, tinha concluído um curso de mental coaching e até ponderava exercer nessa área. Já não foi a tempo.

Nuno Graciano morreu no dia 7, três dias depois desse almoço com Júlio César. Horas depois, ao início da noite de segunda-feira, 4 de dezembro, estava num café em Cascais quando se sentiu mal. Os meios de socorro foram acionados às 21:02 horas e só quase uma hora e meia depois, apurou a TV 7 Dias, é que chegou ao hospital. Terá estado “sem pulso 19 minutos”. Foi encaminhado para uma unidade de Cuidados Intensivos e submetido a exames que determinaram desde logo que “havia muito pouco a fazer”.

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