Miguel Ângelo esteve, esta quarta-feira, na Rádio Renascença, e respondeu a algumas questões d’As Três da Manhã, na rubrica “Desculpa, mas vais ter de perguntar”.
“Para descansar quem não vai ao Altice Arena, podem garantir que, a seguir a este concerto, os Delfins acabam de vez?”, leu Inês Lopes Gonçalves.
“Não posso garantir isso”, respondeu Miguel Ângelo, com boa disposição.
“Podemos inventar uma história: ‘Ah! É o último concerto de sempre! Venham todos’. Não, as vendas até estão a correr muito bem, portanto, acho que não há necessidade disso. Mas acho que não”, continuou Miguel Ângelo.
“Já aconteceu isso. Em 2010, já houve essa conversa: ‘É pá, nunca mais voltaremos e tal’. Mas, depois, os anos passam… e, reparem, nós estamos ali por causa de as nossas canções continuarem a cantar na rádio. A culpa é das pessoas que fazem playlists e põem Delfins”, afirmou Miguel Ângelo.
“Nós temos 200 passagens por mês nas rádios principais, o que é incrível para uma banda que vai fazer 40 anos desde que gravou o primeiro disco. E eu acho que há pessoas que continuam a gostar de ouvir aquelas canções, tanto que este espetáculo no Altice Arena é isto, vamos dar às pessoas o que elas querem ouvir, singles. E não vai haver nostalgia, não vai haver imagens ali: ‘Coitado, ele era tão novo’”, acrescentou Miguel Ângelo.
Mais à frente, Miguel Ângelo referiu que “o sucesso dos Delfins foi avassalador” e que, hoje em dia, há uma “geração mais nova” que também ouve a banda.