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Miguel Ângelo sobre regresso dos Delfins: “Estivemos a jantar para perceber se ainda nos rimos das mesmas piadas”

Miguel Ângelo falou sobre como a banda decidiu regressar aos palcos.

Ana Ramos
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Miguel Ângelo esteve à conversa com Júlia Pinheiro, esta terça-feira, na SIC, para falar sobre o regresso da banda Delfins.

O grupo, constituído por Miguel Ângelo, Fernando Cunha, Luís Sampaio, Rui Fadigas, Jorge Quadros e Dora Fidalgo, vai subir ao palco do Altice Arena, em Lisboa, no dia 6 de abril, para recordar os êxitos e assinalar os 40 anos de carreira: “É uma sala em que nunca tocámos”.

“Achámos ‘ó pá, a fazer é fazer um Altice Arena’. E vamos marcar um encontro com as pessoas que gostam da nossa música, várias gerações e vamos lá fazer assim uma grande celebração destas canções, porque a única razão são as canções”, completou Miguel Ângelo.

“Quando houve essa hipótese de os Delfins se reagruparem para celebrarem 40 anos de canções – o nosso primeiro single saiu em 1984 e foi aí que nós começámos uma carreira semiprofissional, porque antes nem tínhamos o mesmo nome e cantávamos em bares e clubes -, realmente, ficámos a pensar ‘para o ano é 2024, 40 anos já’… E é engraçado ver que as pessoas… e nós já demos alguns concertos. Fizemos um em Cascais que foi o que despoletou este regresso”, contou Miguel Ângelo.

“A Câmara de Cascais andava atrás de nós para um concerto na Baía de Cascais e nós recusávamos sempre porque achávamos que não era a altura, mas, quando fez o convite para tocar com uma orquestra sinfónica de 96 elementos, achámos ‘por que não?’. Seria fixe ouvir as nossas canções com um arranjo sinfónico e foi aí que tudo começou, em 2019”, recordou Miguel Ângelo, referindo também que, a seguir, veio a pandemia da Covi-19 que causou limitações.

“‘Já que ensaiaram para fazer isto e se fizessem o regresso aos palcos para tocar estes êxitos?’ E foi isso que decidimos, em 2020, no início”, continuou.

Miguel Ângelo explicou que é uma reunião profissional e de amigos: “Tentamos fazer o espetáculo o mais profissional possível e um bocadinho para as pessoas, o que elas querem ouvir, os êxitos. Não vamos para lá tocar os temas obscuros de álbuns, são os êxitos. Agora, a parte da amizade é muito importante”.

“Quando nos fizeram a proposta para, em 2020, fazermos o ‘Rock In Rio’ e fazermos um espetáculo em festivais, marcámos um jantar”, lembrou Miguel Ângelo. “Estivemos a jantar os seis para perceber se ainda nos rimos das mesmas piadas. Se houvesse ali qualquer coisa que já não funcionasse, se calhar, não estava aqui a falar contigo hoje. Mas não, foi um jantar muito divertido com aquelas piadas secas que gostamos há muito tempo e decidimos ‘ok, vamos fazer isto’”, afirmou.

Veja aqui uma parte da conversa.

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