Gustavo Santos e Mafalda Rodiles estiveram à conversa ontem com Manuel Luís Goucha no vespertino da TVI.
A dada altura, o escritor afirmou que “quase foi considerado um inimigo público” e que se sentiu “perseguido”, “injustiçado”, muito por causa do seu livro “Não obedeças mais”.
“Hoje em dia tudo o que eu faço é provocatório. Eu fui considerado quase um inimigo público, fui distorcido, descontextualizado, descredibilizado e algo que é lamentável, porque isso é feito por pessoas que nunca partilharam 15 segundos de conversa comigo“, desabafou Gustavo Santos a Manuel Luís Goucha.
O tema esteve em destaque no ‘Noite das Estrelas’ e Maya recordou alguns comportamentos do escrito.
“Eu tenho muita pena do Gustavo, deste sentimento negativo que ele nutre, mas o Gustavo pôs-se a jeito, com a forma como criticou, determinados comportamentos“, começou por dizer a apresentadora.
“Porque para o Gustavo, tanto quanto eu percebia, eu gosto do Gustavo e já o entrevistei muitas vezes e conhecemos há muitos anos, mas de facto ele considerou que quem seguia uma regra e acreditava que a devia seguir em prol da sociedade, era uma pessoa que não tinha pensamento, não sabia o que estava a fazer, e, portanto, no fundo era um carneiro, fazia parte de uma carneirada“, acrescentou Maya.
Daniel Nascimento também recordou outra afirmação polémica de Gustavo Santos.
“Uma pessoa que ainda me lembro, se não estou em erro, foi em 2015, ou mais ou menos nesta altura, que fez uma declaração, curiosamente, acho que foi também ao Manuel Luís Goucha, dizendo que os jornalistas do Charlie Hebdo, o jornal francês, onde ocorreu aquele crime, aquele assassinato dos jornalistas, referindo-se aos jornalistas, dizendo que eram pessoas que não tinham tido bom senso, eu acho que está tudo dito”, disse Daniel Nascimento.
