Cristina Ferreira conduziu esta terça-feira, 15 de dezembro, o último ‘Dia de Cristina’. Manuela Moura Guedes foi uma das convidadas especiais do programa.
Manuela Moura Guedes recordou a sua passagem pela televisão e deixou uma reflexão aos espectadores.
“Não gosto daquele género de pessoas que se fazem: ‘sou tão boazinha’. Não se faz publicamente. As pessoas quando querem ajudar o próximo fazem-no sem os holofotes. Este género é muito enjoativo“, defendeu a comunicadora.
Quanto a um possível regresso à televisão, Manuela Moura Guedes deu uma resposta decisiva e acabou por satisfazer a curiosidade dos seguidores do seu trabalho.
“Já fiz de tudo o que havia para fazer. Agora, da maneira como se gere este meio tão poderoso, especialmente a informação, o que se há de fazer… Tive algumas experiências más“, atirou a mulher de José Eduardo Moniz, afirmação que demostrou que um regresso à televisão não está nos seus planos.
Manuela Moura Guedes homenageada no ‘Dia de Cristina’
Durante a sua passagem pelo ‘Dia de Cristina’, Manuela Moura Guedes foi homenageada por amigos e colegas.
A filha da comunicadora, Madalena, de 25, deixou um breve testemunho: “Queria mandar-lhe um beijinho meu, do Zé Maria e do Francisco [os outros filhos de Manuela Moura Guedes], que não puderam fazer este vídeo, mas queriam muito. Gostamos muito de si”.
De seguida, a jornalista foi homenageada por Manuel Luís Goucha. “A Manuela… Assertiva, inteligente, informada, culta, que pensa pela própria cabeça… não manda dizer por quem quer que seja. Ela marca a história da televisão em Portugal e, muito particularmente, a história do jornalismo. É das mulheres de quem mais gosto“, afirmou o apresentador.
Em conversa com Cristina Ferreira, Manuela Moura Guedes falou também sobre a vida pessoal e profissional e abordou as inimizades que foi criando ao longo do seu percurso.
“Eu sempre criei inimizades. Aliás, desde pequena. É uma coisa estranhíssima e gostava de saber por que motivo é que isso acontece. Às vezes, pergunto-me. As minhas amigas dizem-me que eu atemorizo um bocadinho e que intimido. E eu não percebo porquê. Mesmo em criança… E, pronto, há de ser sempre assim“, começou por dizer.
“Lembro-me de que, quando estava na RTP, se fazia estudos sobre quem as pessoas gostavam ou não gostavam e a quem eram indiferentes. E eu recordo-me de que era a única pessoa de quem os espetadores não gostavam ou gostavam muito. Era a única a que ninguém ficava indiferente“, acrescentou.
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