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Luana Piovani sobre declarações acerca de Portugal: “Por favor, não me gastem”

"Vamos pegar as coisas que nós precisamos realmente se constranger."

Ana Ramos
3 min leitura
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Luana Piovani esteve, esta quinta-feira, no programa de Manuel Luís Goucha, na TVI, e comentou as suas declarações sobre Portugal que se tornaram polémicas.

No podcast “PodDelas”, a atriz falou sobre o consumo de refrigerantes em Portugal: “Refrigerante é uma maldição brasileira que a gente, entre outras milhões, adquiriu dos Estados Unidos, que a gente é colónia americana. Não existe refrigerante em Portugal. Ninguém toma. Você chega a um restaurante, não tem um refrigerante na mesa. É água e vinho. O que é que crianças bebe lá? Água”.

Questionada por Manuel Luís Goucha, esta quinta-feira, Luana Piovani comentou: “Eu fico extremamente chateada de saber que eu faço um elogio e as pessoas não conseguem ter compreensão de texto para entender. Eu estou falando que vocês são sofisticados. No Brasil, as pessoas colocam Coca-Cola na mamadeira e são para neném. Aqui não. Aqui é o hábito da boa mesa, de se alimentar bem e estar em família”.

“Daí, as pessoas falam ‘como assim?’, ficam-se achando inferiores porque não têm refrigerante. Meu Deus, que constrangimento! Agora, eu falo da quantidade de feminicídio que tem em Portugal e ninguém se melindra. As pessoas se melindram só porque eu falei que aqui não tem refrigerante”, continuou Luana Piovani.

“Por favor, gente! Vamos acordar, vamos dar a César o que é de César, vamos pegar as coisas que nós precisamos realmente se constranger. E constrangimento não é você tomar água na mesa, é um orgulho! Gente, por favor, não me gastem”, rematou Luana Piovani.

A viver em Portugal desde 2019, Luana Piovani disse continuar “a gostar” de viver no país, mas admitiu que já não refere “que aqui é o céu”: “Continuo muito feliz cá, já, graças a Deus, sem marido, muito feliz com os meus filhos, mas já conheço direitinho a parte do inferno aqui em Portugal”.

Luana Piovani referia-se à “mentalidade machista e retrógrada”: “Nós somos um pouquinho mais avançados do ponto de vista judicial. Não que não existam ainda muitas violências, mas lá nós alardeamos mais, mas lá nós temos leis as quais nos protegem mais aqui não”.

Além disso, Luana Piovani também considerou que os portugueses são “mais fechados”: “Todo o mundo vai correndo para as suas casas e se fecham nas suas caixinhas. Lá no Brasil não, a gente sai, acabou um pouquinho mais cedo, todo mundo vai tomar um copinho e, assim, a gente troca ideia, cria elos, cumplicidade”.

“Falta confraternização entre as pessoas e é isso que cria humanidade”, concluiu ainda.

Veja aqui e aqui uma parte da conversa.

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