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Joaquim de Almeida questionado: “Quanto é que te ris à gargalhada quando te oferecem um cachê de filme português?”

Joaquim de Almeida recordou a sua participação no filme "Velocidade Furiosa".

Ana Ramos
2 min leitura
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Joaquim de Almeida esteve, esta semana, na Rádio Renascença, à conversa com ‘As Três da Manhã’ e respondeu a algumas questões da rubrica “Desculpa, mais vais ter de perguntar”, nomeadamente, sobre cinema.

“Quanto é que cobras por um filme nos EUA? E quanto é que te ris à gargalhada quando te oferecem um cachê de filme português?”, leu Ana Galvão.

“Eu não me rio à gargalhada, porque acho muito triste quando me oferecem um cachê português, porque, muitas vezes, tinha vontade”, respondeu Joaquim de Almeida. “Ainda agora, recusei uma série em Portugal que o meu filho está a fazer, porque, realmente, o cachê era muito pequeno”, revelou.

Quanto ao valor dos cachês, Joaquim de Almeida referiu que “depende muito”: “Não vou dizer exatamente quanto é que cobro. Há uns que cobro mais porque são filmes de estúdio”.

“Posso dizer, por exemplo, que eu fiz o ‘Fast 5’ e, depois, eles escreveram o ‘Fast 10’, que começa com uma personagem a ser pai de Jason Momoa. É evidente que o meu agente diz assim: ‘Isso já está escrito, eles vão precisar do homem’. E pede um dinheirão para ir filmar dois dias, não estou a dizer quanto, mas até eu fico chocado”, confessou Joaquim de Almeida.

De seguida, Ana Galvão questionou ainda: “Entraste no ‘Velocidade Furiosa 5’. No 10, só entras no início, a fazer de pai, mas é uma coisa muito breve, mas não depois para a ação. Isso aconteceu porque já és tão velhinho que tiveram medo que fizesses o filme a conduzir em contramão?”.

“É possível… Já me acontece de vez em quando”, admitiu Joaquim de Almeida, brincando que, agora, tem “uma desculpa”.