Joana Vasconcelos esteve, esta quarta-feira, com ‘As Três da Manhã’, na Rádio Renascença, e respondeu a algumas questões da rubrica “Desculpa, mas vais ter de perguntar”, aproveitando para esclarecer a polémica sobre um vídeo acerca de refugiados que gerou algumas críticas.
Há cerca de sete anos, Joana Vasconcelos participou num vídeo da RTP, no âmbito da campanha “E se fosse eu?”, no qual se pode ler: “Deixar tudo e partir como refugiado. Só com uma mochila. Nada mais”.
“Em 2016, disseste que, se fosses refugiada, levavas o iPad, o iPhone, joias, lã e agulhas. Já pensaste em ir dar formação para a Ucrânia ou para África? É que não há um refugiado que apareça com uma lantejoula, com um colete salva-vidas em caxemira, não há nada disso”, questionou Inês Lopes Gonçalves.
“Não. A verdade é que, quando a pergunta me foi feita, eu estava na minha secretária e me perguntaram: ‘Se saísses agora daqui, o que é que levarias?’. E eu, efetivamente, tinha o meu iPad, e o meu telemóvel”, respondeu Joana Vasconcelos.
“Muitas vezes, eu participo, sempre que posso, em crochê. Nós fazemos muitas coisas à mão e, portanto, eu, muitas vezes, vou para casa com a agulha e com a lã e acho sempre que aquilo é um equipamento salva-vidas, porque com o crochê se pode fazer muita coisa. Podes fazer uma manta, podes fazer um gorro para proteger do frio, podes fazer até uma cobertura, se tiveres de te abrigar… podes pescar”, explicou Joana Vasconcelos.
“Portanto, uma agulha e uma lã são dois objetos preciosos que eu acho que toda a gente deveria saber usar e, portanto, no meu caso, eu com uma agulha e com uma lã posso fazer muita coisa”, acrescentou Joana Vasconcelos.
Veja aqui uma parte da conversa.
O que levava?#esefosseeu
Posted by RTP on Thursday, April 7, 2016
