Joana Marques falou, esta sexta-feira, no “Extremamente Desagradável”, da Rádio Renascença, sobre a participação de Noémia Costa no “Hell’s Kitchen”, da SIC.
“Amigas, descobri que a Noémia Costa é uma das nossas! Ela não gosta de perder nem a feijões, ou melhor, bem em programas que incluem feijões. Isto foi o princípio o fim para a Noémia. Tudo começou e acabou com um bacalhau, o que faz sentido, porque um bacalhau também é um cumprimento e uma despedida”, disse a humorista.
Joana Marques enumerou as várias fases “do mau perder” e começou por falar na negação: “Uma pessoa sente que está a ficar enervada, mas não quer bem admitir”.
“A seguir, vem a fase do amuo. E eu sei falar destas fases todas porque eu também já passei por isso. Basta voltar a jogar um Trivial Pursuit que acontece tudo outra vez. O mau perder é daquelas doenças em que nunca se está completamente curado. Vais tentar viver um dia atrás do outro, um dia de cada vez e manteres-te sóbria, longe de tentações, tipo um Pictionary ou assim”, ironizou Joana Marques.
Esta fase pode ser identificada, segundo Joana Marques, pelo “fazer beicinho” ou afirmar que já não brinca mais: “Pronto, não há bacalhau para ninguém! Há quem agarre na bola de futebol e a leve para casa e ninguém mais pode jogar. Noémia faz o mesmo, mas com uma posta de Riberalves”.
Já a terceira fase do mau perder é “a explosão”, explica Joana Marques: “‘Eu estou sempre a perguntar quando é que é o m**** do bacalhau’ parece uma frase do próprio Ljubomir. Isto é de passarem muito tempo juntos… começam a ficar todos iguais”.
“Agora, o momento em que alguém tenta chamar o perdedor à razão, mas já é tarde de mais. O representante da ONU, neste caso, é Ana Garcia Martins, ‘A Pipoca Mais Doce’”, descreveu Joana Marques.
“Nunca tinha visto ninguém sofre tanto por causa de um bacalhau, nem o pequeno Saul sequer”, brincou Joana Marques, referindo que Noémia Costa é “o contrário de Sérgio Conceição”. “Ele, quando está muito enervado com o jogo, recusa abandonar o campo, ela recusa continuar”, acrescentou.
“Noémia assume que tem um problema, não gosta de perder. Agora, só falta conseguir dizer que ela, além de não gostar, não sabe perder, porque gostar, em princípio, ninguém gosta”, continuou Joana Marques.
“Realmente, eu já tinha ouvido falar naquela história em Hollywood, por exemplo, de atores trabalharem a servir mesas para conseguirem pagar as despesas. Pelos vistos, cá em Portugal, os atores também estão muito nesta área de negócio, só que não servem mesmo às mesas, trabalham a fingir que servem às mesas no ‘Hell’s Kitchen’, que é um restaurante também ele a fingir. Parece-me mais fácil”, considerou Joana Marques.
Mais à frente, Joana Marques mostrou uma parte da conversa da atriz quando esteve na “Casa Feliz”, esta semana: “Sabemos que temos mesmo muito mau feitio quando até o João Baião nos chama a atenção”.
A dada altura, Noémia Costa disse que tinham insistido para que participassem no programa e Joana Marques comentou: “Pediram tanto, mas tanto que ela teve de ir para ver se lhe largavam a porta e paravam de suplicar que fosse ao ‘Hell’s Kitchen’, mas atenção que isto também é um truque habitual dos maus perdedores que dizem ‘eu nem queria ter vindo, eu só estou a jogar isto porque me obrigaram’”.
“Noémia não gosta de reality shows, mas faz a mesma conversa, precisamente, que os concorrentes expulsos do ‘Big Brother’, que é: ‘Ah e tal, não passaram as minhas melhores imagens! Só quem vê o canal 24 horas é que sabe como é que foi’”, reparou Joana Marques.
Ao recordar que Noémia Costa afirmou que “não tem problemas com o chef”, Joana Marques comentou: “Claro que não tem problemas, porque o mau feitio da Noémia supera o dos outros e a melhor forma de enfrentar um mal disposto é ser mais mal disposto ainda, mas atenção que a atriz deu-se bem com toda a gente no ‘Hell’s Kitchen’, ou com quase toda”.
Apesar de ter considerado uma experiência “fantástica”, Noémia Costa disse que não voltaria a entrar num reality show.
“Normalmente, é o que acontece depois de experiências maravilhosas, ficamos com vontade de nunca repetir. Não se percebe. A produção do programa, realmente, anda a dormir. Então, em vez de haver tensão, suspense, emoção, sem sabermos se o prato ficou bom, se conseguiram servir 72 clientes em tempo recorde, se a cozinha ardeu, porquê que não passavam só a parte da Noémia a cantar e a fazer disparates com a Melânia Gomes?”, questionou Joana Marques. “Sim, fazia isso no Parque Mayer e sempre funcionou”, completou.
Veja aqui o episódio completo.
