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Joana Marques fala sobre Gustavo Santos: “O santo mais popular do ‘Extremamente Desagradável’”

“Desculpa vir para aqui estragar a tua narrativa", disse Joana Marques.

Ana Ramos
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Joana Marques analisou, no “Extremamente Desagradável” desta terça-feira, na Rádio Renascença, o discurso de Gustavo Santos na manifestação “anti-elites globalistas”.

“Agora que está oficialmente inaugurada a época dos Santos, tínhamos de ir ao santo mais popular do ‘Extremamente Desagradável’, Gustavo Santos”, começou por dizer a humorista.

“Bom, despachada que está a primeira parte, pode entrar em palco a verdadeira ‘rockstar’. Aquele por quem todos esperavam. Digamos que Sérgio Tavares foi uma espécie de Bárbara Bandeira, a abrir para Gustavo Santos, os Coldplay do negacionismo. Canta sempre as mesmas músicas mas é sempre uma experiência sensorial ouvi-lo”, disse Joana Marques.

Gustavo Santos referiu que um dos motivos para não ter sido mais chamado à televisão está no facto de ter alertado em direto para a ‘fraude da pandemia’.

“Tu foste ao programa da Júlia no final do ano passado, 2022, mas já muito antes disso não havia assim muita vontade de as pessoas te terem em televisão. Porque, repara, deixaste de fazer o ‘Querido, mudei a casa’ em 2012… foram 10 anos antes. Em princípio, não te dispensaram prevendo já coisas que dirias muito polémicas uma década depois”, comentou Joana Marques.

“Desculpa vir para aqui estragar a tua narrativa. Percebo que seja muito mais épico não ter lugar na televisão, por se dizer o que se pensa do que não ter lugar na televisão porque alguém pensou que o João Montez apresentava melhor do que nós”, continuou.

“Eh, caraças! O Gustavo alterna entre a personagem de guru espiritual e empregado de snack bar que está ao balcão a ler as gordas. Eh, lecas! Olh’ós gajos. Cheios da papel. É só doutores… Todos reunidos a ver como é que lixam a vida a um gajo”, disse ainda Joana Marques.

“O Gustavo está um bocadinho descontente com a sua performance no tal programa da Júlia. Aproveitou o facto de estar em direto para dizer que o Covid não existia, mas, de facto, podia ter ido mais longe e falado em genocídio”, rematou também.

“Foi pena, perdeu-se ali uma oportunidade, mas olha, fica para a próxima. Quando for convidado para ir ao ‘Bairro do Panda’, ou assim. Aliás, ele podia ter feito ainda melhor: despia-se todo e corria nu pelo estúdio, derrubando as bancadas de Calcitrin, enquanto gritava ‘Isto é tudo mentira!’. Deixando as pessoas nas dúvida, se isto se referia à pandemia ou àquele suplemento para fortalecer os ossos”, finalizou Joana Marques.

Veja aqui o programa completo.