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Joana Marques analisa estreia de “Casamento Marcado”: “Um Tinder versão experimental”

Joana Marques falou sobre um dos participantes no programa.

Ana Ramos
4 min leitura
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Joana Marques analisou, esta terça-feira, no “Extremamente Desagradável”, na Rádio Renascença, a estreia do novo programa da TVI, “Casamento Marcado”.

“Sinceramente, gostei mais da forma como inauguraram a época de casamentos no ano passado, com o enlace do Bruno de Carvalho e da Liliana, que ainda dura. Mas eu percebo que não pode ser sempre. Quem não tem cão, caça com gato. Não há um ex-presidente do Sporting e futura estrela do kuduro para casar, faz-se com anónimos”, começou por dizer a humorista.

De seguida, Joana Marques referiu que este programa “não tem nada a ver” com o “Casados à Primeira Vista”, que era transmitido pela SIC: “No ‘Casados à Primeira Vista’, as pessoas contraíam matrimónio com alguém que nunca tinham visto antes e era uma estupidez, claro. Neste ‘Casamento Marcado’, as pessoas contraem matrimónio com alguém que podem ver 15 dias antes”. “É mais do que suficiente para terem uma relação sólida quando chegarem ao altar. É três dias para se conhecerem bem, depois, a crise dos sete dias… enfim, o normal”, ironizou.

Joana Marques falou também sobre a aplicação criada pela produção: “A TVI criou o seu próprio Tinder. Só há um problema, enquanto o Tinder é bom porque tem uma imensidão de gente para conhecer, aqui só há candidatos pré-selecionados pela produção. É um Tinder versão experimental. Parece que não pagamos a versão ‘premium’ e só podemos ver três pessoas”.

“Às vezes, quando vemos malta, aparentemente normal (pelo menos, antes de abrirem a boca), a participar nestes programas, pensamos assim: ‘O que há de errado com esta pessoa? O que a levou a recorrer a um programa de televisão para arranjar um namorado?’. Depois, elas começam a falar e percebemos e é quase sempre o mesmo motivo: São demasiado exigentes. Não procuram propriamente namorada, procuram alguém que corresponda a um retrato-robô”, disse Joana Marques.

Por agora, Joana Marques comentou ainda apenas sobre um dos candidatos, Joel, de 21 anos, que já tem tudo pensado quanto ao seu casamento de sonho. “Claramente, o Joel vem com ideia de casar com Maria Cerqueira Gomes, mas ela não faz parte das candidatas. A Maria, se calhar, devia aproveitar esta oportunidade, na verdade, porque ele já tem tudo pronto, é chave na mão. Já sei as músicas, já sei as flores, já sei tudo, portanto, a noiva que vier que se aguente! Se calhar, em vez de procurarem uma pessoa, deviam apostar mais numa boneca”, referiu.

“Acho que a ex-namorada do Joel podia ter algumas razões para estar sempre a controlar os movimentos dele… é que, reparem, assim que acabaram, ele foi enfiar-se num reality show. Ela tinha, de facto, razões para estar preocupada. Ligava-lhe de dois em dois minutos para não lhe dar hipótese de fazer uma parvoíce destas”, brincou Joana Marques.

“O Joel é mais exigente do que a Seleção Portuguesa de Futebol. Se quiseres ser convocado para a Seleção, basta viver cá cinco anos. Para ser chamado pelo Joel é mais complicado”, rematou, mais à frente acerca deste participante.

Na opinião de Joana Marques, Joel “não procura, na verdade, uma noiva”: “Isto é um processo de recrutamento de um assistente pessoal. Tem de estar sempre à beira dele, ser o braço direito, apoiá-lo em tudo, não dizer que não a nada e, claro, dar-lhe liberdade para fazer as cenas dele com amigos e família, senão, o homem também sufoca por ter ali uma mulher sempre ao lado a fazer-lhe as vontadinhas todas. Coitado, é demais”.

Veja aqui o programa completo.