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Joana Marques analisa “de A a Z” a “Noite das Estrelas”

"Entrámos por um café a dentro em hora de ponta e ficámos lá a ouvir as conversas", comentou Joana Marques.

Ana Ramos
5 min leitura
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Joana Marques analisou, no “Extremamente Desagradável” desta quarta-feira, na Rádio Renascença, o programa “Noite das Estrelas”, da CMTV.

A humorista comparou o programa a um café: “Era mais café no sentido do local onde as pessoas se encontram para beber um abatanado e comentar a vida dos outros. A sensação que dá ao ouvirmos este ‘Noite das Estrelas’ é que entrámos por um café a dentro em hora de ponta e ficámos lá a ouvir as conversas”.

“É como estar numa discoteca a falar de assuntos”, disse Joana Marques, mais à frente.

O programa gira, “essencialmente, em torno de teorias absurdas que o Quintino Aires vai lançando”. Joana Marques comentou as declarações de Quintino Aires sobre Luciana Abreu: “Escândalo! Alerta CM! Quintino Aires não é capaz de chamar mãe a Luciana Abreu”.

Inês Lopes Gonçalves ripostou: “Ainda bem que ele não é capaz de chamar mãe, até porque ele não é irmão da Lyonce, nem da Lyannii! Era muito estranho se ele chamasse ‘mãe’ a Luciana Abreu”.

“Mas ele não é sequer capaz de a considerar uma mãe! Ele acha que ela é apenas uma progenitora, o que é de tal forma insultuoso que a Maya resolveu fazer um esclarecimento”, continuou Joana Marques.

“O Quintino Aires está na pele de cientista, neste caso, cientista maluco, a avaliar pelas coisas que diz… e, quanto a estar só a generalizar, eu percebi o esforço da Maya, mas dizer ‘Eu não uso a palavra mãe no caso da Luciana Abreu’ parece-me personalizar bastante”, sublinhou a humorista. Contudo, “Fernanda, mãe do clã Carreira, esta sim, pode ser designada desta forma, porque passou no crivo de Quintino Aires”.

“Eu tenho medo que Quintino vá por aí fora e comece a classificar todas as mulheres do país segundo a sua escala… é que, se chega a mim, eu vou sair muito mal nisto, neste padrão tão exigente. Eu mãe não sou, de certeza; progenitora tenho algumas dúvidas; e mulher que pariu, tendo em conta que fiz duas cesarianas, se calhar, também não me identifico”, ironizou Joana Marques.

Sobre a apresentação de Rui Oliveira, Joana Marques referiu que “ele, nesta fase, ainda não está a apresentar, está a penas a tentar ler o que está escrito no teleponto”.

A humorista destacou ainda “a seriedade com que Adriano Silva Martins fala destes temas”. “Diz ‘temos a certeza que é o cão de Cayetano’ como quem diz ‘temos a certeza que João Galamba apresentou a demissão’… mas não é o único que leva estas coisas muito a sério”, afirmou Joana Marques.

“Passando de um toureiro espanhol para um toureiro português, o rigor de informação e o selo de qualidade CMTV mantém-se. De repente, isto até dá ares de ‘Polígrafo’, com Rui Oliveira a fazer de Bernardo Ferrão”, brincou.

A dado momento, Joana Marques, que disse ter estudado “muito o programa” e conhece-o “de A a Z”, falou também sobre Adriano Silva Martins ter dito que conhecia a vida de Rita Ribeiro: “É incrível ele dizer isto como se fosse uma coisa boa… conhecer na íntegra a vida de Rita Ribeiro, porque perde-se muito tempo a fazer isso. Ele estudou o alfabeto da atriz, podia ter investido, sei lá… a ler um dicionário”.

“‘Estás a «minosvalorar»’… é uma palavra que eu fui conferir e, infelizmente, não existe, mas é uma pena, porque eu gostei… eu vou passar a usar, acho que é útil, até porque, aqui no programa, as minhas colegas estão sempre a ‘minosvalorar’ o meu contributo”, brincou ainda Joana Marques.

“Mas é muito giro ver que toda a estética da informação da CMTV é usada neste programa. Não só os comentadores estão sentados como naqueles painéis em que se discute crime ou futebol, como os termos usados são os mesmos… ‘rigoroso exclusivo’, ‘informação fidedigna’, só que, em vez de ser sobre uma quezília entre vizinhos, é sobre um fim de semana em Isla Canela”, rematou.

Veja o programa completo aqui.