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Joana Marques ‘preocupada’ com Filomena Cautela: “Gosto que as pessoas estejam bem”

“Eu queria os gritos, a exaltação", disse Joana Marques.

Ana Ramos
4 min leitura
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Joana Marques analisou, no “Extremamente Desagradável” desta terça-feira, na Rádio Renascença, a cerimónia de entrega dos Prémios Play, da RTP1.

Filomena Cautela, Ana Markl e Joana Gama foram as apresentadoras dos prémios da música portuguesa, mas a humorista revelou-se “preocupada com Filomena Cautela”, devido ao tom de voz menos entusiasta que utilizou, em relação ao ano passado.

Ana Galvão comentou: “A Filomena é presa por ter cão e por não ter. No ano passado, queixavas-te de que falava muito e que gritava muito, agora, é porque frita menos… tens de te decidir”.

“Não é isso, eu gosto que as pessoas estejam bem e a Filomena, claramente, agora, não está. Estou a achá-la muito chocha”, afirmou Joana Marques.

“Eu queria os gritos, a exaltação, o mesmo ‘Façam barulho’, mas Filomena, sem que nada o fizesse prever, amadureceu. A vida é mesmo assim… num dia, estamos muito bem a dizer ‘bro’ e ‘ma men’ e, no seguinte, já só dizemos ‘meu querido’”, continuou. Contudo, “estava lá a Joana Gama para agradar essa fatia de público que, como a Ana Galvão, aprecia gritaria”.

Joana Marques referiu ainda que, este ano, Inês Lopes Gonçalves não fez parte do leque de apresentadoras deste evento: “O que é uma pena, porque permitiria que eu aqui falasse dela, tornando a nossa amizade ainda mais frágil do que já é”.

Durante a entrega dos prémios, Ana Moura foi uma das artistas galardoadas e, segundo Joana Marques, estava “com aquele discurso desconexo próprio de quem está embriagado”: “Reparem que diz coisas que isoladas podem fazer sentido, mas em sequência não se percebem bem”.

“Pelo menos, recebeu só um ódio, foi só uma unidade. Eu, às vezes, abro o Instagram e são dezenas. Um ódio aleija menos… e, depois, é gratuito, o que é sempre melhor do que ser a pagar. Imagina, as pessoas insultavam-nos e nós ainda tínhamos de pagar”, disse Joana Marques, em comentário às declarações de Ana Moura quando recebeu o primeiro prémio.

Entretanto, Joana Marques afirmou que receberam “uma forte candidatura a substituta da Filomena Cautela”, alguém a quem “nunca falta o ânimo”: Catarina Furtado.

Houve ainda um “novo estilo de entrevista, que é a entrevista passivo-agressiva”, segundo Joana Marques, inaugurado por Joana Gama, quando falou com Diogo Piçarra: “Eu acho que isto se devia fazer mais vezes, desmascarar os artistas em direto em frente a toda a gente”.

Citando Camané no seu discurso, a humorista disse: “Irrepetível é esta gala e ainda bem, porque eu acho que ninguém ia querer passar por isto outra vez, tirando a Joana Gama, que parecia ser a única pessoa que estava efetivamente a gostar”.

“Estamos a chegar ao fim, mas a Joana Gama, insaciável, quer mais. E a Ana Markl, sempre em sintonia com a sua colega, quer mais… mais sossego”, ironizou.

“A mim, nunca mais me apanham a ver os Prémios Play… mas, depois, em 2024, cá estou eu outra vez”, rematou Joana Marques.

Veja aqui o programa completo.