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Inês Herédia defende fim dos festejos do Dia do Pai nas escolas: “As opiniões dividem-se…”

"Era só para partilhar esta reflexão, convidar a que partilhem nos comentários as escolas que sabem já ter um único dia da Família...", escreveu Inês Herédia.

Joana Aleixo
3 min leitura
Reprodução/TVI

Hoje celebra-se o Dia do Pai e, nesse sentido, Inês Herédia recorreu às redes sociais para revelar que defende o fim dos festejos do Dia do Pai nas escolas, apoiando assim, o festejo apenas do Dia da Família, como forma de englobar todos.

Esta bola serve só para mandar aqui um props para todas as escolas que já suprimiram o Dia do Pai e o Dia da Mãe para um único dia da Família. As opiniões dividem-se muito neste tema, mas o que é curioso, é que nenhum pai/mãe/cuidador(a) que não tenha presente a outra figura (seja por que razão for) está do lado do “sim senhor deve manter-se o Dia do Pai e o Dia da Mãe)“, começou por escrever no Instagram.

É muito fácil pensar-se que se deve celebrar nas escolas um Dia do Pai e um Dia da Mãe quando existem essas duas figuras em casa. Os argumentos que mais oiço são 2: “coitados também dos outros que têm e os querem celebrar” e ainda “há que preparar os miúdos para as realidades deles”“, continuou.

Venho aqui falar com propriedade em relação a estes dois argumentos: 1.º sou mãe, e como mãe, sinto-me zero ofendida por ter o meu dia renomeado para dia da família, assim como os meus filhos seguramente não sentem que me estão a celebrar menos por o dia ter esse nome. 2.º as crianças sabem a realidade em que vivem porque é a realidade em que vivem. Tão simples quanto isto. O que é perfeitamente inconsequente é uma/duas semanas de preparação de presente do Dia do Pai ou Dia da Mãe em que o assunto é sublinhado diariamente“, explicou ainda Inês Herédia.

Inês Herédia ainda acrescentou: “Quando há crianças em que pais/maes morreram, foram comprar cigarros e não voltaram, têm duas mães ou dois pais, ou só têm avós. Tenho o maior gosto em dar um beijinho especial ao meu pai e à minha mãe nestes dias, assim como começo a manhã, invariavelmente a mandar beijinhos e mimos a quem não os tem presentes ou perdeu um filho. Mas eu não ando na escola, a minha maturidade, a minha estrutura está um bocadinho mais segura do que crianças de 4, 5, 6, 7, 8, 9 anos“.

Era só para partilhar esta reflexão, convidar a que partilhem nos comentários as escolas que sabem já ter um único dia da Família e desejar um dia fixe a todos os pais, todos os que não o conseguem ser, todos os que já cá não têm os filhos e principalmente a todos os filhos que estão há 2 semanas a preparar um presente para um “pai de substituição” nas escolas. Isso não existe“, rematou Inês Herédia.

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