fbpx

Inês Folque partilha condição que “limita absurdamente” o dia a dia: “Já estou mesmo cansada”

“Já estou mesmo cansada e desejosa de alguma coisa que ajude a minimizar as crises”, confessou Inês Folque.

Ana Ramos
4 min leitura
Instagram

Inês Folque partilhou, esta terça-feira, com os seguidores que sofre de uma condição de saúde que “limita absurdamente” o seu dia a dia.

“Tenho já há mais anos dos que gostaria uma condição, patologia, nem sei como chamar, que me limita absurdamente no meu dia a dia, não só enquanto mãe (o que se torna muitas vezes assustador, admito), mas também no lado profissional”, começou por dizer, referindo que “felizmente, está bastante menos regular, mas ainda acontece mais do que gostaria”.

“Tenho enxaqueca com aura. Basicamente, são crises de enxaqueca, mais ou menos esporádicas (tive fases em que chegava a ser três por semana. Neste momento, uma ou duas por mês), com outros sintomas associados que sempre começam com perturbações intensas na visão, fico encandeada e a ver flashes de luzes, turvação das imagens, perceção de pontos luminosos, de figuras geométricas ou de ziguezagues brilhantes”, descreveu Inês Folque, explicando que os efeitos que “precedem a enxaqueca duram, muitas vezes, mais de duas horas”, impossibilitando-a “de fazer o que quer que seja”.

“Infelizmente, a enxaqueca é uma condição muito silenciosa e mais comum do que as pessoas pensam. Quem tem sabe bem o difícil que é lidar nas situações mais simples do dia a dia, sobretudo, quando é acompanhada destes efeitos que nos impossibilitam de fazer qualquer coisa. A única coisa que alivia uma crise de enxaquecas é um quarto escuro e dormir e os remédios que tomo (os conhecidos SOS) são tão fortes que fico de ressaca o resto do dia”, contou Inês Folque, que pediu aos seguidores dicas de formas de lidar com esta condição.

A apresentadora explicou que as suas enxaquecas estão “totalmente relacionadas com questões hormonais” e que “ já tomou “medicação de prevenção”, que é “muito forte e não aconselhada” quando a mulher quer engravidar: “Apesar de terem um padrão, são completamente inesperadas, podendo acontecer nas situações mais variadas”.

“Hoje foi um desses dias. Peguei no Francisco para o levar à praia um bocadinho de manhã e acabada de me instalar, comecei com os efeitos de falta de visão. Quanto estamos com bebés/crianças (infelizmente, já me aconteceu muitas vezes), é muito, muito duro, porque, literalmente, deixo de ver”, exemplificou Inês Folque, recordando que, nas duas gravidezes, as enxaquecas “pioraram imenso”.

“Para perceberem, onde quer que esteja – já me aconteceu estar a guiar, estar gravidíssima do Francisco e com o Tomás doentíssimo sozinha com ele em casa, prestes a entrar como convidada para um direto… sozinha com os meus filhos – quando começo com a ‘aura’ – a falta de visão – tenho mesmo de parar tudo e, de preferência (já aconteceu estar com os meus filhos e não poder fazê-lo), deitar-me num quarto escuro. Se adormecer, ainda melhor, porque acordo já quase impecável”, lembrou Inês Folque.

“A aura, que aparece, geralmente, antes da enxaqueca, impossibilita-me de ver e, por isso, mais do que uma vez me fez falhar compromissos profissionais ou cuidados básicos aos meus filhos. É mesmo limitativo e, no início (quando comecei a ter), assustador. Quando ainda estava em casa dos meus pais, várias vezes tiveram de me ir buscar porque não conseguia guiar”, acrescentou.

Inês Folque referiu ainda que sempre ouviu que “as enxaquecas não têm cura, infelizmente”: “Provavelmente, será assim para o resto da minha vida, mas, se houver qualquer coisa mínima que seja que possa atenuar as crises, agradeço a sugestão”.

Relacionado: