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Excesso confrontados: “Reuniram-se ao fim de 20 anos. Quer dizer que o dinheiro só acabou agora?”

Os Excesso vão atuar no Porto este fim de semana.

Ana Ramos
4 min leitura
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Os Excesso foram os convidados desta quinta-feira, no programa d’“As Três da Manhã”, na Rádio Renascença, e responderam às questões da rubrica “Desculpa, mas vais ter de perguntar”.

Joana Marques quis saber: “Gonzo, é surpreendente terem-se reunido ao fim de 20 anos. Quer dizer que o dinheiro só acabou agora?”.

“O dinheiro não acabou agora. Como para tudo na vida, o dinheiro conta também, logicamente que sim. Não vou dizer que não e acho que qualquer pessoa que pense um bocadinho há de perceber isso. As pessoas não fazem as coisas de borla”, respondeu Gonzo.

“Melão, não achas que devias mudar de nome para outra fruta? É que agora não és melão, és só um pêssego careca”, disse Ana Galvão. “O nome vai continuar a ser Melão, mas, se o pêssego for doce, pode ser careca”, atirou Melão.

Já Inês Lopes Gonçalves questionou Carlos: “O Melão e o Gonzo e o Portugal tinham muito sucesso com as miúdas, enquanto consta que tu e o Duck só se safavam com as fãs mais velhas. Agora que eles já só se safam com as velhas, onde é que tu e o Duck sacam fãs? No cemitério de Benfica?”. “Olha, não, porque o 116 mudou a rota, que eu vi isso lá em baixo na estação de Benfica”, ironizou Carlos.

“Duck, na Altice Arena, aqui o nosso amigo Melão caiu do palco num buraco. Que surpresa é que vão ter agora no Super Bock Arena para o Porto também se lembrar que vocês já têm 50 anos?”, perguntou Joana Marques. “Posso revelar a surpresa? O Melão vai estar preso por cabos para não cair! Mas vamos cair os quatro”, brincou Duck.

Os Excesso falaram ainda do regresso da banda aos palcos. “Tem sido uma surpresa para todos. É bom, primeiro de tudo, estar de volta a Portugal, depois de tantos anos fora. Trabalhar juntos tem sido uma ótima experiência”, disse Carlos, que viveu sete anos em Espanha e estava há 12 na Austrália.

“Estamos mais calmos e mais ponderados e as dinâmicas são diferentes”, sublinhou Gonzo.

Duck confessou: “Nós estávamos à espera da loucura, não estávamos à espera, muito sinceramente, daquilo que vivemos naquela noite”. “Passámos para aí três, quatro dias, senão uma semana, a assentar, assimilar tudo e mais alguma coisa”, continuou, referindo que “foi lindo, é indescritível”.

“Sempre tive o desejo de tentar juntar aqui estas quatro cabeças à minha, para voltarmos a fazer isso, sempre acreditei que íamos conseguir. Agora, nunca me passou pela cabeça que íamos fazer um Altice Arena”, rematou Duck.

Os Excesso vão estar, este sábado, a atuar no Porto e responderam sobre a possibilidade de haver mais datas. “Inicialmente, era só para ser a Altice Arena e veio o Porto, por acaso, porque, na verdade, tivemos tanta gente a solicitar que não tinha lógica nenhuma a gente privilegiar a capital de Portugal e não privilegiar a nossa segunda maior cidade, que é o Porto”, explicou Carlos, que garantiu que os Excesso são “totalmente contra estas rivalidades norte, sul e centro”.

“Inicialmente, era só para ser a Altice Arena e veio o Porto e essa é a nossa intenção, é fazer um remate final de forma a agradecer às pessoas que sempre acreditaram num regresso dos Excesso”, comentou ainda.

Veja aqui e aqui uma parte da conversa.