Dani Alves garantiu que o sexo foi consentido, mas o Tribunal não perdoou. O jogador de futebol foi condenado a quatro anos e meio de prisão por violação de uma jovem.
Tudo aconteceu em dezembro de 2022, numa discoteca em Espanha. Dani Alves alterou quatro vezes a sua versão e, na última, explicou que foi com um amigo a uma discoteca, onde conheceram duas jovens, uma delas a vítima.
“Um funcionário trouxe o champanhe que pedimos. Eu e ela dançámos bem próximos, de forma respeitosa. Acho que elas sabiam quem eu era, porque me pediram para tirar uma fotografia”, disse, citado pela Globo Esporte.
“Depois de algum tempo a dançarmos mais próximos, ela começou a roçar as partes íntimas nas minhas. Coloquei a minha mão nela e quando começou a pressão sexual, disse para irmos à casa de banho e ela disse que tudo bem. Não disse que não. Disse-lhe que entrava primeiro e para ela ir depois. Até achei que não viria, pensei que não queria vir”, acrescentou.
“Baixei as calças, sentei-me na sanita e ela ajoelhou-se e começou a fazer-me sexo oral. Estava à minha frente e começámos a relação. Lembro que ela se sentou em mim. Não sou um homem violento, não a forcei a praticar sexo oral. Ela não disse para parar. Estávamos a desfrutar, mais nada”, disse ainda.
Dani Alves confessou traição e disse que a mulher estava a dormir quando chegou a casa. Tomou conhecimento da acusação de violação pela imprensa e ficou em ‘choque’.
O Tribunal de Barcelona afirmou agora, através de comunicado: “A vítima não consentiu e existem provas que, além do depoimento da queixosa, permitem que a violação seja considerada provada”, lê-se.
De salientar que a acusação tinha pedido nove anos de prisão para o futebolista, bem como o pagamento de 150 mil euros à vítima e liberdade sob supervisão de 10 anos após sair da prisão.