Foi através de uma entrevista exclusiva à revista TV7 Dias, que Conceição Queiroz explicou o seu afastamento dos ecrãs. Ao que tudo aponta, a jornalista encontra-se a passar por uma fase difícil da sua vida.
“Passei o fim de ano no Brasil, porque fui lançar o livro, e aproveitei. Foi incrível, casa cheia. Chego do Brasil a 10 de janeiro e a 25 o meu pai tem um problema gravíssimo. Ele é diabético e de repente teve uma paragem nos rins. Mas não sabíamos o que era. Teve convulsões, fomos de urgência para o hospital, diretamente para a sala de reanimação, perceberam que o quadro era grave“, começou por explicar a jornalista.
“Estava a trabalhar, deixei tudo na redação, levei apenas o telemóvel e a chave do carro. Foi para o São Francisco Xavier, o mesmo hospital onde morreu a minha mãe. Os médicos pedem para irmos, porque o meu pai está a morrer e não há nada a fazer. Pediram para nos despedirmos dele, a mim e à minha irmã“, continuou Conceição Queiroz.
Contudo, Conceição Queiroz explicou que não desistiu do seu pai: “Foi muito duro. Dizem-me “despeça-se do seu pai porque já não há nada a fazer. O pai está a morrer”. Eu entrei na sala de reanimação para me despedir do meu pai, estava perdida, dominada pela dor, via tudo desfocado. Pedi ao médico para não desistir dele. Ele estava consciente, era o único na sala que não tinha suporte de vida, nunca teve máscara de oxigénio. Conseguiu sair da sala de reanimação, fez uma sessão de hemodiálise, foram 14 horas, teve alta e está a recuperar em casa comigo. Foi avassalador“.
“Deixei de trabalhar no dia em que o meu pai foi internado e só voltarei daqui a uma semana. Quis ficar com o meu pai a tempo inteiro para cuidar dele. Ia para o hospital de manhã e ficava até às 21h30. Como só tenho o meu pai neste momento, a relação é de maior proximidade. Agora ele está na minha casa, quando ficar a 100 por cento, ou quase, aí sim volta para a casa dele“, rematou Conceição Queiroz.
