Com 22 prémios de jornalismo, Conceição Queiroz tem sofrido nos últimos tempos. Há um mês disseram-lhe que o pai ia morrer e há poucos tempo assaltaram-lhe a casa para deixarem um aviso.
“Fui assaltada. Forçaram a porta, partiram e entraram em minha casa. Não levaram rigorosamente nada. Eu saí de casa eram 16h40m, voltei as 21h30m e quando cheguei, tentei abrir a porta e o trinco por dentro estava fechado, sabia que não estava ninguém em casa. Eles entraram pelas traseiras e trancaram a porta principal por dentro. Ainda ouvi os passos. Eles desataram a correr. Eu fui dar a volta, lá atrás, sozinha. Já não vi ninguém, vi uma árvore que dava acesso e que utilizaram para fazer de escadote, havia ramos partidos. Não levaram nada“, começou por contar à TV 7 Dias.
“Uma amiga tinha deixado um relógio lá em casa valiosíssimo, estava à mão, podiam ter levado, um ladrão dito normal teria levado, isso outras coisas. Senti que aquilo foi uma espécie de aviso“, continuou.
“Senti-me invadida, despedida. Eu quis mudar de casa logo, não foi a primeira vez, esta é a segunda. Falei com amigos polícias e disseram que não valia a pena, porque iriam descobrir onde morava. Vou-me proteger de outra forma. Se eles ousarem voltar, eu estou protegida, eles que voltem“, rematou, sublinhando: “As ameaças são tantas (…) nas redes sociais e não só“.
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