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Cláudio Ramos: “Sempre gostei muito de estar sozinho”

Cláudio Ramos falou ainda da educação rigorosa dada pelos pais.

Ana Ramos
3 min leitura
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Cláudio Ramos deu, recentemente, uma entrevista intimista a Cristina Ferreira, na qual falou sobre a sua personalidade e a sua família.

“Tu tornaste-te assim ou foste sempre assim?”, questionou a apresentadora, a dada altura da conversa.

“Eu sempre fui meio bichinho do mato, sempre gostei muito de estar sozinho, porque acho que já nos absorve muito a profissão. Gosto das minhas coisas, do meu canto, do meu lugar e gosto muito de mostrar só aquilo que realmente sou a algumas pessoas”, contou Cláudio Ramos, referindo que acredita que é algo “involuntário”.

Apesar de ter vários irmãos, Cláudio Ramos referiu que gostava “sempre de dormir num quarto sozinho”: “Eu ia dormir para o sótão, porque sempre gostei de um sítio isolado e, mesmo na escola, sempre gostava de estar mais isolado. Gosto da solidão”.

“Não queria a atenção do filho único. Não gostava de ser filho único. Não é que não gostasse, nunca pensei assim muito se seria bom ou mau, mas gosto muito desta coisa de família grande, de poder estar, mas de poder sair, de saber que posso sair, mas não me identifico muito com a confusão de estar constantemente lá”, comentou ainda Cláudio Ramos.

“Sentes que os teus irmãos te moldaram ou te ajudaram a construir o Cláudio que tu és?”, perguntou ainda Cristina Ferreira.

“Não, eu sou o que sou só por minha causa, nem por irmão nenhum, nem nunca pedi opinião nenhuma deles sobre o que queria fazer ou seguir, nem à minha mãe nem ao meu pai tão pouco. Eu sou o que sou fruto da educação de pai e mãe, mas foi fazendo sozinho”, respondeu Cláudio Ramos.

“Mas, então, eles são importantes em quê?”, quis saber Cristina Ferreira.

“Eu sou hoje uma pessoa rigorosa, disciplinada, profissional, exigente, cumpridora por causa do meu pai e da minha mãe, porque nos educaram desta forma e porque foram muito rigorosos, incutiram muita disciplina e isso ficou-me para a vida, para a minha e para a dos meus irmãos, para as várias áreas de trabalho que cada um tem”, sublinhou Cláudio Ramos, acrescentando que percebeu que “o rigor” que lhe incutiram foi “muito importante” na sua profissão.

“Agora que tenho 50 anos não mudava nada! Tenho a certeza que, além de estarem orgulhosos do meu caminho, eles fizeram aquilo que, para eles, naquele momento, era o que podiam fazer”, considerou Cláudio Ramos em relação aos pais.

“Acho que temos de olhar para os nossos pais e, depois de sermos pais, vemos de uma forma diferente, e perceber em que contexto determinada situação aconteceu e determinada situação acontece no melhor contexto que havia para acontecer naquele momento”, rematou Cláudio Ramos.

Veja aqui uma parte da conversa.

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