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Catarina Raminhos faz reflexão sobre “os abraços que se trocam no final da rampa das chegadas”

“Há abraços muito fortes e demorados, que deixam adivinhar que alguém esteve longe (muito longe?) e durante muito tempo."

Ana Ramos
2 min leitura
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Catarina Raminhos esteve no aeroporto, esta segunda-feira, e aproveitou para fazer uma reflexão sobre os abraços que se observam na zona das Chegadas.

“Uma espera mais prolongada no Aeroporto de Lisboa permite-me observar os abraços que se trocam no final da rampa das chegadas”, começou por escrever.

“Há abraços muito fortes e demorados, que deixam adivinhar que alguém esteve longe (muito longe?) e durante muito tempo. Terá sido em trabalho? Numa aventura? Estes são os abraços que querem afastar a dor da separação – e não conseguem. Serão necessários outros abraços nos próximos tempos”, continuou Catarina Raminhos.

“Por outro lado, há abraços breves acompanhados de beijos repenicados. Serão de namoros recentes? Ou a viagem é que terá sido curta? Há também as receções ruidosas – como a de um grupo de amigos que faz claque a outro que chega – devem ser bons amigos! Juntaram-se para o ir buscar. Que história os une e há quantos anos se conhecerão? Terá este amigo deixado amigos na terra onde esteve?”, questiona Catarina Raminhos.

“Naturalmente, há também quem saia sozinho e não busque ninguém – foca-se apenas em transpor a porta de saída, para apanhar um táxi. Chegar a casa para abraçar os seus ou então desfrutar apenas do sossego do apartamento vazio. Descalçar os sapatos. Pôr música a tocar, talvez. Ou então, não é nada disto”, rematou Catarina Raminhos.

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