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Bruno Nogueira recorda infância: “Levava todos os dias dinheiro para ser assaltado”

Bruno Nogueira falou ainda sobre as inseguranças em relação ao seu corpo.

Ana Ramos
3 min leitura
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Bruno Nogueira participou no mais recente episódio do podcast de Mariana Cabral, também conhecida como ‘Bumba na Fofinha’, “Reset”, e recordou a sua infância.

O humorista admitiu que era uma criança “tímida” e “mais sozinho”: “Tinha um grupo muito selado de amigos em quem eu confiava, que era amigos de infância, desde a primária, mas era muito difícil fazer amigos novos”.

“Ainda por cima, estava numa escola difícil, a certa altura. Difícil do ponto de vista em que tinha ali um bairro problemático perto e eu levava todos os dias dinheiro para ser assaltado! Todos os dias, levava dinheiro para comer e dinheiro para ser assaltado com duas carteiras distintas”, contou Bruno Nogueira.

Bruno Nogueira referiu ainda que “não foi, de todo, uma adolescência e uma infância confiante”: “Não tinha grande confiança… no corpo. É estranho”.

“Achas-te gostoso?”, perguntou Mariana Cabral. “Não desgosto. Ou seja, não sou nenhuma beleza, mas estou satisfeito comigo”, respondeu Bruno Nogueira. “Soa mal, a pessoa tem de dizer que não”, brincou.

“Eu jogo ténis desde os sete, oito anos e, portanto, estava sempre de calções e as minhas pernas eram dois fiozinhos que andavam ali. E, portanto, eu era muito gozado, porque era muito alto, porque eu cresci muito em pouco tempo e, portanto, eu, aos 14, 13 anos, já era muito alto e com pernas muito fininhas, porque não tive tempo de engordar”, disse Bruno Nogueira.

“Isso complexava-me muito. Tentava andar sempre de calças, às vezes, quando ia à praia, sentia-me mais intimidado porque era mais magro e isso tudo de eu ser mais curvado, que é uma defesa que acabou por acontecer, não só por eu ser mais alto, como por ser magro”, confessou Bruno Nogueira.

“Depois, não te sei bem dizer qual é que foi o momento. Eu acho que ter seguido Artes e ter ido para Artes ajudou-me muito a relativizar isso tudo e a começar a tirar isso em proveito próprio em vez de ser uma fragilidade e, hoje em dia, não tenho”, continuou Bruno Nogueira.

“Acho que o meu corpo está longe, muito longe do potencial que ele podia ter, mas sinto-me bem fisicamente, portanto, já não estou preocupado com isso”, rematou Bruno Nogueira, que referiu que, atualmente, pratica também natação, para ajudar na postura.