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António Raminhos mostra-se a caminho de Fátima e desabafa: “Não há um pedacinho do corpo que não doa…”

Tiago Ferreira
3 min leitura
António Raminhos/Instagram

António Raminhos lançou-se numa caminhada a pé até Fátima, e tem partilhado com os seus seguidores como está a correr.

António Raminhos está numa caminhada até Fátima. O humorista tem partilhado com os seus seguidores a sua peregrinação e ontem recorreu à sua conta de Instagram para deixar um desabafo sobre as últimas horas.

“É das coisas mais difíceis que estou a fazer. Principalmente, por este dia de loucos, onde quisemos levar a caminhada ao extremo. Ia com os medos e obsessões habituais”, começou por escrever, lembrando os problemas de ansiedade: “Por onde vou? Os sítios por onde vou passar têm entulho ou coisas que, na minha cabeça, são contaminadas ou motivo de preocupação?”, começou por escrever.

“E, se no início, ia tranquilo ainda senti alguma preocupação, mas que rapidamente desapareceu quando o cansaço começou a entrar. Mais! Tudo o que andámos obrigou-me a estar presente no momento. Quando vinha um medo, rapidamente era substituído por um ‘anda mas é que ainda falta muito'”, afirmou ainda.

“E quando, depois de não sei quanto tempo a andar, se olha para o GPS para verificar que só avançamos 800 metros? É nessa altura que desaparece a ansiedade de querer saber quantos kms faltam. É seguir caminho, no presente e no agora. Ou quando as dores já são tantas que pensamos ‘amanhã não vou conseguir’, mas não há tempo sequer para isso. O importante agora… é chegar”, afirmou. “Os últimos dois quilómetros foram das experiências mais exigentes que tive. Não há um pedacinho do corpo que não doa e o único pensamento é ‘tenho de continuar'”, sublinhou.

De seguida, deixou elogios ao companheiro de viagem: “O Rui Marques é um companheiro do caraças, um motivador e atleta nato e vê-lo a falar sozinho com o Rui desmotivador, como se estivesse a delirar, só prova a loucura que é fazer 55 km num dia”.

“Não sei mesmo se consigo amanhã, deem uma forcinha porque se der para meter o pé no chão a malta segue”, concluiu António Raminhos.

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