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Padre Ricardo Esteves aconselha casais: “Se fizeres com doçura, ganhas o afeto do outro”

Duarte Costa
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O padre Ricardo Esteves iniciou o dia com um importante conselho aos casais.

No ensinamento desta quarta-feira, 29 de junho, o padre Ricardo Esteves dedicou uma palavra aos casais. O pároco lembrou que tudo deve ser feito com ternura e que, embora as discussões sejam normais no casamento, é preciso ter muito cuidado com as palavras que se utilizam.

“Eu tenho muita pena quando o verdadeiro sacramento do matrimónio é abandonado. Quando o marido e a esposa decidem viver longe um do outro por causa das feridas que um causou no outro ao longo da vida. Porquê isso, se conviveram juntos e sabem dos limites um do outro? Só há uma forma de fazer do casamento um sacramento de cura. O que fizeres, faz com doçura”, lê-se no início da publicação.

“Se fizeres todas as coisas com doçura, ganhas o afeto do outro. O que é dar afeto, afinal? É afetar a pessoa. Não se pede que faças nada que foge do teu dia a dia, mas de coisas que fazes no ordinário da tua vida. Quando preparas uma mesa para o pequeno-almoço do jeito que o teu marido e filhos gostam, porque tu já os conheces. A ti, marido, usa de palavras com ternura, faz de forma doce o que já tens de fazer. Não se pede que faças mais coisas, é só fazer o que já fazes, mas com ternura”, explicou.

“Há pessoas que dizem: eu já faço tudo o que ele gosta! Pois, mas, às vezes, falta doçura no fazer. Não importa o que fazes, mas sim como o fazes. É fácil amar? Fácil não é, mas é o único caminho para a transformação do outro. No casamento, o que resulta mesmo é cada um dos intervenientes serem exigentes consigo mesmos e compreensíveis com o outro”, referiu.

O padre Ricardo Esteves disse ainda que as discussões são normais no casamento, mas com limites.

“Claro que no casamento têm de existir discussões para colocar as coisas nos eixos, mas não discussões que possam destruir. A maioria das feridas num casamento acontecem por causa das palavras. Se o marido soubesse como as palavras ditas na hora da raiva destrói a mulher, não as diria. A raiva e as zangas passam, mas as palavras ficam dentro. Se as mulheres soubessem a força das palavras quando são proferidas contra o marido, não as diziam. O homem faz de conta que não ouve, mas aquilo fica armazenado no coração. Quando explode, leva junto o casamento”, relembrou.

“Amor no casamento é quando, mesmo depois da discussão, eles não conseguem dormir sem dizer uma palavra linda um ao outro. Isso é amor! Um dia muito feliz para todos com Deus no coração”, completou.

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