Zé Lopes esteve no “Dois às 10”, da TVI, a contar a sua perda de peso após a realização de uma cirurgia.
Zé Lopes quis “mudar” de vida e, para isso, submeteu-se a um tratamento que o ajudou a perder peso. O repórter da TVI fez uma cirurgia metabólica método ‘Porta Única’ a 25 de fevereiro e não podia estar mais contente com o resultado.
Na manhã desta quarta-feira, dia 22 de junho, o comentador esteve no “Dois às 10”, da TVI, à conversa com Maria Botelho Moniz sobre o seu processo de perda de peso. “Isto não é um processo só físico, é muito mental e é difícil e há muitas tentações que eu tenho que evitar. Não pensem que foi só uma cirurgia que mudou tudo. Isto é um processo que é gradual e é um cuidado que vou ter para o resto da vida […] Eu tenho uma tendência na natural em engordar e desde os 15 anos que eu não pesava tão pouco como estou a pesar agora”, começou por dizer.
“Eu nunca tive problemas com o meu aspeto físico […] Eu não gostava de ser vítima de gozo, mas o gozo não era só por ser gordo, era por ser exuberante… tudo era motivo de gozo. Eu comecei a perceber que o problema não estava em mim, estava em quem gozava. Porque tudo o que eu fazia levava pancada”, confessou Zé Lopes.
“É claro que a qualidade de vida mudou e a saúde mudou. Mas também seria hipócrita se te dissesse que não me sinto mais confiante agora a vestir determinados visuais que antes não vestia, tamanhos de roupa mais pequenos… mas a minha preocupação principal foi a saúde, nunca foi a imagem”, acrescentou ainda.
O repórter do ‘VivaVida’ soube que tinha de mudar de vida quando fez análise de rotina. “Quando me dá o clique da mudança, é quando faço análises e vejo que os meus valores não estavam bem. Eu tornar-me-ia diabético em cerca de três anos. Os meus índices de glicemia estavam elevados, o colesterol também, as tensões também já não estavam espetaculares. Eu tenho 24 anos e eu gosto muito de viver, eu quero muito viver e viver saudável. Então pensei: eu tenho que fazer alguma coisa por mim”, expressou.
Zé Lopes recordou ainda o período na adolescência em que se refugiava na comida. “Eu não gosto de me vitimizar […] mas acho que o bullying que eu sofria e os ataques que eram constantes e diários faziam com que a comida fosse o meu refúgio. Eu chegava a lançar sozinho. Eu ia comprar a comida ao bar e ia para um local da escola sozinho no intervalo comer para que ninguém estivesse lá para ter pelo menos aquele momento para mim. A comida era algo muito prazeroso para mim”, rematou.
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