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Wilson Teixeira revoltado após cena na SIC Radical: “Farto de porcos estúpidos”

Duarte Costa
6 min leitura
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Wilson Teixeira foi mencionado no programa ‘Curto Circuito’, da SIC Radical. Nada de mal, não fosse o comentário feito por parte do telespectador.

Na rede social Facebook, Wilson Teixeira explicou o que aconteceu. Um telespectador telefonou para o programa e iniciou-se uma conversa com a dupla de apresentadoras. Contou que é treinador de futebol e foi-lhe perguntado, então, se este conhece o ex-‘Secret Story’, da TVI. “Sabes que o Wilson Teixeira da ‘Casa dos Segredos’ também é treinador de futebol?“.

A resposta seguiu e não agradou nada a Wilson. “Sim, eu sei, mas não me identifico com tal personagem…“, disse o telespectador.

Revoltado, Wilson Teixeira escreveu um longo texto no qual afirmou estar “cansado e farto de ver certos porcos estúpidos”.

Ora confira:

Mandaram-me isto agora. Um tal de Fábio Almeida, 33 anos, de Cascais, liga para o Curto Circuito SIC Radical. A apresentadora de camisola branca (à direita na imagem) mantém um diálogo com o telefonista telespetador, que passo a transcrever:

Apresentadora – “O que é que fazes?”;

Telespetador – “Sou treinador de futebol!”;

Apresentadora – “A sério? Em que clube?”;

Telespectador – “Numa escola de miúdos…!”;

Apresentadora – “Ah boa, sabes que o Wilson Teixeira da «Casa dos Segredos» também é treinador de futebol?”;

Telespectador – “Sim, eu sei, mas não me identifico com tal personagem…!”.

Resposta aqui do “personagem”:

«Primeiramente, o Wilson Teixeira não é da ‘Casa’ de nada a não ser da casa dele. O Wilson Teixeira, antes de ser da ‘Casa’ seja do que for, é treinador de futebol há mais de 15 anos e já o era antes de ter participado em qualquer programa de televisão.

Contudo, até compreendo a sua associação, que para mim poderia ser tão assertiva como dizer que é o “Wilson do Lingo”, “o Wilson do Preço Certo” ou o “Wilson” de qualquer outro concurso/programa televisivo onde ao longo do tempo sempre gostei e tive interesse e a oportunidade em participar, por motivações financeiras.

Quanto ao “treinador dos escolinhas”, eu, efetivamente, até compreendo a frustração de, aos 33 anos, se ser “só” treinador de futebol de “miúdos” numa “escolinha de futebol” e logo a partir daí não se conseguir rever no “personagem”.

Por isso, é perfeitamente normal que o telespetador telefonista não se identifique com o “personagem”, uma vez que também aos 33 anos, este “personagem” já conta com mais de 15 anos de carreira como treinador de futebol, tendo, graças a Deus e ao trabalho, conseguido chegar a um patamar competitivo interessante, para quem tem apenas 33 anos de idade.

A não identificação é normal e diferenciadora e quiçá até é por isso que este “personagem” já não treina “escolinhas” nem “miúdos” há muitos anos, tendo iniciado a o seu percurso no futebol sénior como treinador principal aos 24 anos de idade (um ano antes de ter participado no tal programa de televisão), e só lhe faltando (até este momento) conhecer o que é trabalhar no patamar mais alto do quadro competitivo das competições de futebol amador, semiprofissional e profissional.

Paralelamente, sinto até uma certa pena por perceber que, aos 33 anos, ainda há quem tenha tempo para ligar para o Curto Circuito, algo que até eu fazia, quando era um adolescente que não tinha mais do que fazer. Quiçá aos 33 anos isso ainda provocará algum tipo de reação hormonal.

Mas o sumo maior que extraio disto tudo é perceber a leveza com que se tecem comentários. A forma destratante e desrespeitadora como este “treinador dos escolinhas” retorquiu a afirmação da apresentadora é bem reveladora da hipocrisia e estupidez que reina neste mundo de treinadores de futebol e de “wannabe’s”.

Respeito e respeitei sempre o trabalho de toda a gente, mas chega a um ponto em que começo a ficar cansado e farto de ver certos porcos estúpidos a acharem que têm o direito de continuar a andar pelos corredores, a espalhar os ódios que têm por outros, que quiçá (apenas e só!) conhecem de “um programa de televisão”.

Felizmente, tenho pessoas que fazem questão de me acompanhar, de gostar um bocadinho de mim e que me vão enviando ou denunciando este tipo de situações, que chegam a um limite em que quase me vencem pelo cansaço… (mas só quase, porque dos fracos e dos eternos treinadores dos escolinhas não reza a história…) E sim, eu também não me revejo “nestes personagens”.»

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