Vítor de Sousa foi convidado do programa ‘Goucha’ e recordou a progenitora e o seu percurso profissional até ao momento.
Vítor de Sousa foi entrevistado por Manuel Luís Goucha esta segunda-feira, dia 22 de março. O ator começou por recordar que queria ser padre e até chegou a ser acólito e sacristão.
De seguida, recordou a progenitora que faleceu há 13 anos e salientou a sua coragem. Isto porque a mãe de Vítor de Sousa casou-se com 17 anos e divorciou-se um ano depois.
Segundo o artista, a família do pai não gostava dela. A relação com a progenitora foi muito forte e hoje tem saudades da sua companhia. “Vivi sempre para ela“, realçou.
No dia da morte da mãe, o ator estava em Portimão com uma peça de teatro. Recebeu a notícia, mas mesmo assim seguiu com a peça em homenagem à progenitora.
Vítor Sousa recordou que fazia teatrinhos em casa de amigos e Eunice Muñoz assistiu e elogiou-o à sua mãe. “Fiz figuração na RTP1, a preto e branco, e em direto”, lembrou.
“Eu respeito muito os meus colegas. Eu não tenho família, não tenho mais ninguém”, desabafou. O artista recordou ainda que não gostava do padrasto porque este lhe batia e lembrou ainda que conheceu o progenitor biológico mais tarde, já em adulto.
Foi com um amigo ao encontro, mas negou que sentiu alguma coisa quando o viu. “Tinha muito bom ar e veio-me pedir desculpa”, lembrou. A mãe acabou por rever o ex-marido quando este ficou viúvo e foi visitá-lo sempre ao lar.
“Foi muito bonito, ela perdoou. Eu não senti nada, era um estranho, ser ele, um canalizador ou alfaiate era a mesma coisa”, desabafou. Goucha referiu que a história dele era muito parecida.
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