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Tony Carreira: “O meu refúgio nesta dor foi o estúdio”

Carolina Pereira
4 min leitura
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Por ocasião da celebração de um contrato de exclusividade com a TVI, Tony Carreira deu uma entrevista no ‘Jornal das 8’.

Foi anunciado nesta quinta-feira, 7 de outubro, que Tony Carreira assinou um contrato de exclusividade com a TVI. É a primeira vez que a estação celebra um contrato deste género com um artista da área da música.

Sobre esta parceria, o cantor revelou: “No meu regresso, há projetos que tenho na minha cabeça que gostava de concretizar, e quem me deu as melhores condições artísticas para concretizar esses projetos foi a TVI“. Além disso, afirmou que este contrato nada tem a ver com o facto de ser acionista do canal.

Devido à morte da filha Sara, os trabalhos em televisão foram inevitavelmente adiados, e recordou que deixou a TVI à vontade para o dispensar, recebendo depois uma resposta que o encheu de orgulho.

Quando aconteceu esta tragédia na minha vida, eu fui sincero com o canal e disse “eu não estou em condições de trabalhar, estão completamente à vontade para romper este contrato, não me podem obrigar a trabalhar (…) quero paz, ponho-os à vontade uma vez que não vou cumprir com aquilo que me comprometi para rescindir contrato e amigos como dantes”, contou.

O canal respondeu: “Quando sentires que estás em condições de trabalhar e quando te apetecer trabalhar, começamos“.

Está a ser preparada uma série biográfica sobre o artista, que confessou estar curioso para saber qual será a escolha da estação para interpretar Tony Carreira.

O novo álbum e o estúdio como refúgio

Em breve, Tony Carreira vai lançar um novo álbum e já tem planeada uma digressão nacional e internacional, que passará pelos Estados Unidos da América, Canadá, França, Bélgica e Suíça.

Tinha um álbum pronto a lançar antes da partida da filha (do qual guardou quatro canções), que acabou por nunca “ver a luz do dia”, e revela que o regresso ao estúdio foi o que o salvou da tragédia. O disco tem uma mensagem especial e chama-se ‘Recomeçar’.

A minha dor é igual à deles [pais que perderam filhos] mas a música tem uma cena mágica. O meu refúgio nesta dor foi o estúdio, foi lá que eu me fechei por vezes para chorar mais consegui encontrar alguma felicidade. (…) só aqui é que eu sinto alguma paz”, confessou.

Em breve volta aos palcos: “Espero que o palco e os aplausos me façam bem. Para já, o regresso foi por amor à música. Com mais convicção do que nunca, aquilo que cada vez mais me apetece fazer é música. Onde encontro alguma felicidade é na música“.

O regresso é de tal forma esperado que os bilhetes para o primeiro concerto esgotaram em sete minutos.

Leia também: Tony Carreira divide opiniões com exclusividade na TVI

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