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Susana Almeida sobre primeiro ‘Big Brother’: “Na altura, não tínhamos essa noção do jogo”

Susana Almeida ficou em segundo lugar no primeiro reality show da TVI, há mais de 20 anos.

Ana Ramos
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Susana Almeida, mais conhecida por “cabeça amarela”, participou na primeira edição do “Big Brother”, na TVI, e foi uma das convidadas desta sexta-feira, no programa de Manuel Luís Goucha.

Ao recordar imagens da sua passagem pela casa mais vigiada do país, na altura, com 25 anos, a ex-concorrente referiu que sente “aquela sensação de borboleta na barriga”. “Estava ali toda a tremer porque aquela música, ainda hoje, mexe comigo. Mexe com as minhas emoções. É bom, mas, ao mesmo tempo, sinto aquela coisa na barriga. Acho que vai ficar, nunca mais vou esquecer. Aquela música, para mim, tem um sentido muito especial. Vivi aquilo e vou continuar a viver sempre aquilo, mexendo com as minhas emoções”, afirmou.

Susana Almeida, natural de Paredes, viu o anúncio do programa na televisão, sem “saber muito bem o que era”, e concorreu com o namorado, que nunca chegou a ser chamado, mas acompanhou-a sempre. “Achava que nunca ia ser a escolhida. Na altura, éramos, supostamente, cinco mulheres e cinco homens”, explicou, referindo que foram quatro mil inscrições, no total.

Contou ainda que os pais apoiaram a sua decisão de participar e que achava que “estar fechada não ia ser problema”. “Sabiam que sou de ideias fixas. Na minha vida, tudo o que eu idealizar traço e vou à luta”, sublinhou.

Contudo, logo na primeira semana, a ex-concorrente quis desistir porque começava a sentir-se “deslocada”. Zé Maria foi a pessoa com quem logo se identificou. “Acho que um bocadinho do meio que ele vinha, da humildade, da simplicidade e eu identificava-me com a pessoa. Ele gostava daquilo que eu também gostava e, no fundo, tinha afinidade com ele”, recordou, explicando que foi nomeada seis vezes e encarava isso como se as pessoas a quisessem ver “daqui para fora”.

Susana Almeida acabou por só sair no último dia da primeira edição deste programa da TVI e ficou em segundo lugar. “Na altura, não tínhamos essa noção do jogo, levar uma estratégia de jogo lá para dentro. Eu estava a viver na casa como se estivesse na minha, tanto é que eu andava vestida de qualquer maneira. Não tínhamos cuidado em arranjar-nos, nem tínhamos acesso. A Teresinha fazia o direto e eu não tinha a noção que estavam milhares de pessoas a assistir”, declarou.

Quanto à reação das pessoas do local onde vivia: “Acho que toda a gente viu, apoiou e gostou”. “Acho que a aldeia nunca teve tanta gente, à minha espera. Na altura, não entendia muito bem. Dizia ao Zé Maria ‘Quando sairmos daqui, vai ser como atirar amendoins aos macacos’, porque ouvíamos as pessoas a gritar. E foi. Quando saí, dava por mim a pensar: ‘Mas o que é isto? O que é que eu fiz? Eu sou uma pessoa normal’”, lembrou.