fbpx

Sozinha há dois anos, Fátima Lopes sente-se bem: “Não é um homem que nos define”

Duarte Costa
3 min leitura
Instagram

A apresentadora da TVI está solteira há cerca de dois anos. Em 2018, separou-se do segundo marido, Luís Morais, e desde então tem vivido um dia de cada vez. Nada que a preocupe, até porque para ela “não é um homem” que a define.

No blogue que tem em seu nome, ‘Simply Flow’, escreveu um texto que intitulou, precisamente, “Um homem não me define”, e no qual abordou esta temática.

“Muitas vezes, as mulheres vivem uma relação com um homem. A educação que recebem desde o berço, fá-las sentir que um plano de vida não se cumpre sem a presença de um homem a seu lado. E mais. É esse homem que tem o poder de traçar as linhas mestres daquele projeto conjugal. Elas poderão pôr em prática o que pensam, desejam, ambicionam, se estiver alinhado com eles. Há uma individualidade valiosa que se perde muitas vezes, a partir desta união”, começou por escrever a anfitriã do ‘A Tarde é Sua’, da TVI.

“Sem se aperceberem, muitas mulheres entregam o seu poder pessoal ao homem que está ao seu lado. A sua história passa a ser contada a partir da ligação com o outro. Torna-se redutora, mais pobre e necessariamente com menos brilho. Por mais espetacular que seja o homem que está ao lado de uma mulher, ele terá o seu brilho e ela o dela. Os dois são importantes”, continuou.

Contudo: “Não é um homem que nos define como mulheres. A nossa história é a nossa história, construída a partir de dentro. Mas, o que vejo muitas vezes, são mulheres que perante a inexistência de um homem ao seu lado, sentem-se seres mais pobres, com menos valor. Colocam-se na sombra e reduzem-se aos papéis que a sociedade ainda vê como sendo seus. O papel de cuidar da casa, de tudo o que isso implica e envolve. Quem diz a casa, diz o lar. E é como se a forma como somos mulheres e mães, numa casa, nos definisse”.

E foi mais longe. “Para mim, a minha casa não me define. Sou ótima cuidadora da minha casa e do meu lar, mas sou muito mais que isso. A minha carne não me define, porque a minha imagem, o meu físico, não dizem quem sou. O meu Eu tem múltiplas camadas e todas são importantes. Cada mulher é única”, escreveu ainda Fátima Lopes.

Publicação completa aqui: