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Sérgio Figueiredo sobre derrota para a SIC: “Não há lideranças eternas”

A. Oliveira
4 min leitura

A guerra das audiências faz com que Sérgio Figueiredo, diretor de informação da TVI, partilhe da mesma posição de Bruno Santos, diretor geral de antena e de programas. Ambos partilham da certeza de que a TVI continuará a liderar.

Sérgio Figueiredo diz mesmo que “Acho que não há no mundo lideranças eternas, tal como não deve haver no mundo lideranças consecutivas de 150 meses sempre a ganhar”, garantindo que “esta empresa perde um mês, mas não tem ADN para perder muitos meses consecutivos”.

O diretor de informação da TVI deixa também a certeza de que a empresa não é de baixar os braços, nem está preparada para viver com a ideia de que é a segunda opção para os portugueses.

Já sobre as sucessivas queixas à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), sobretudo sobre as reportagens de Ana Leal, Sérgio Figueiredo não tem dúvidas e garante que tal acontece pelo “agitar de águas” que os espaços de informação conduzidos pelas jornalistas Ana Leal e Alexandra Borges têm trazido.

Garantindo, de seguida que “é normal que as pessoas se questionem e incomodem, o fundamental para a sociedade portuguesa é perceber, já agora, que não fazemos isto com uma agenda por trás”. “A direção de informação não tem uma agenda e, se a tem, é o país”, acrescentou ainda.

“Há circunstâncias que, no mínimo, têm de ser esclarecidas, e temos obrigação de as questionar e de as colocar na discussão política. Não temos a pretensão de nos substituir, nem aos tribunais, nem ao poder legislativo, nem a quem tem a capacidade de tornar o processo consequente”, disse.

Já sobre a decisão do Tribunal Central Administrativo Sul que considerou “improcedente” o recurso da ERC contra a decisão de que o regulador dos media tinha de obrigar a TVI a transmitir direitos de resposta da IURD, Sérgio Figueiredo disse que a estação é “uma plateia muito interessada” no tema, ainda que isso saia do seu controlo, uma vez que é uma questão entre o regulador e os tribunais.

Com três atos eleitorais à porta, Sérgio Figueiredo sublinha a riqueza de opiniões que o canal tem, sublinhando a importância disso. “Partimos para isso com uma opinião sólida e um painel forte, mas também temos tido essa capacidade de criar formas e abordagens diferentes de colocar os políticos e candidatos em confronto com as suas promessas”, diz.

Para o diretor de informação “[as televisões] têm um grande papel na função de intermediação entre eleitores e sistema partidário”.

Sem adiantar grandes detalhes, Sérgio Figueiredo garante que os espaços noticiosos terão muitas novidades, garantindo que o desporto e o Jornal da Uma serão prioridades.