A vida de Sérgio Duarte tem sido marcada por desafios desde tenra idade. Na gala de hoje do “Big Brother 2024”, partilhou memórias que revelam uma jornada emocionante e difícil na “Curva da Vida”.
Os pais de Sérgio trabalhavam na construção civil, os avós tinham uma quinta no Alentejo. Porém, aos 10 anos, tudo mudou. A separação dos pais levou a conflitos e escolhas difíceis. “A minha mãe conheceu outra pessoa, ela decide sair de casa“, começa por contar.
Aos doze anos, a solidão aumentou com a chegada de uma nova figura na vida do pai. “Comecei a sentir que eu não contava, eram só eles os dois“, acrescentou e explicou uma “coisa simples” que acontecia: “Levantar uma mesa e o lavatório tinha dois lados, o lado esquerdo era para a minha loiça, o lado esquerdo era para a deles. Ela lavava a loiça deles e eu, depois dela acabar, lavava a minha”
O pai de Sérgio Duarte decidiu vender a casa e abrir a empresa no Brasil e mudar-se para esse país. “Dias antes de se ir embora, é ele que me leva para a Ericeira e tivemos o almoço que mais me custou até hoje, porque eu sabia que era última vez que eu o ia ver. Deu-me um peluche… Ainda o guardo”, confessou o concorrente do “Big Brother 2024”.
A convivência com a mãe tornou-se igualmente desafiante. “Ela já não é uma pessoa com muita paciência e chegou ao ponto de dizer que não tinha vida para ter alguém em casa e que eu só lhe estava a dar trabalho”, desabafou Sérgio Duarte.
Aos 16/17 anos, viu-se a viver num barracão, sem televisão, internet, água quente. “Sentia-me sozinho, perdido“, lamentou.
O regresso à casa da mãe trouxe novas regras e pressões. Uma simples situação – de se ter esquecido de uma fotocópia que a irmã lhe pediu – despoletou um episódio que o deixou sem abrigo, obrigando-o a passar 15 dias na carrinha: “Disse que eu não prestava para nada. Manda-me embora e eu não tenho onde dormir, apenas na minha carrinha“.
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