Numa antecipada celebração do Dia da Mulher, que se comemora amanhã, dia 8 de março, Marta Melro partilhou uma fotografia bastante íntima e decidiu falar pela primeira vez sobre as inquietações que a sua carreira trouxe à forma como lidava com o seu corpo.
A atriz publicou no Instagram uma foto, captada pelo namorado, Paulo Vintém, onde posa nua no banho como forma de mostrar que recuperou a feminilidade e tem agora a confiança suficiente para partilhar o seu lado mais sexy sem se importar com opiniões alheias.
“Quando o meu namorado me tirou esta foto e me mostrou pensei: ‘tão bonita , mas nunca vou publicar isso… o que seria, o que iriam dizer as pessoas, os meus pais… não, não, nem pensar!’.”, começou por contar a atriz.
“Desde que me lembro que sempre motivei as mulheres que me rodeavam a abraçarem o que são de verdade. Sempre tive orgulho nas minhas mulheres lindas e intelectualmente capazes que se borrifam para opiniões alheias! Dei por mim a constatar que no fundo no fundo… também eu tenho medo do que os outros possam pensar”, lamentou Marta.
Devido à sua profissão, Marta preocupou-se de tal forma com a opinião dos outros que desleixou a sua imagem com o medo que o seu lado mais sensual fizesse sombra ao talento para a representação. A estrela das novelas da TVI queria ser conhecida como atriz e não apenas como mais uma cara bonita.
“Passei muitos anos da minha carreira a querer ser levada a sério e ser respeitada … tão a sério que reneguei a minha feminilidade por vergonha… medo… a ponto de deixar de me cuidar (eu que sempre fui ultrafeminina). Achei que só tinha 2 opções, ser respeitada ou vulgarizada. Não tinha necessidade disso (ou talvez tivesse). Não somos coisas para catalogar com ‘sexy’ , ‘inteligente’, ‘séria’, ‘mãe’, podemos e devemos ser tudo o que nos for verdade.”, escreveu Marta Merlo, sem medo de admitir que a idade e a experiência a fizeram perder o medo de se assumir como uma pessoa sensual.
“Sou trabalhadora, séria, profissional e terra a terra como poucos e também sou sexy e disparatada quando tenho de ser e isso não tem nada de mal! Ser capaz de o dizer em ‘voz alta’ não é arrogância, é crescimento!”, concluiu.
