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Sara Prata indignada com regras nas escolas: “Temos crianças a fazer educação física de máscara”

Tiago Ferreira
3 min leitura
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Sara Prata esteve no ‘Dois às 10’ onde revelou que está indignada com as novas regras no regresso à escola em tempos de pandemia.

Na manhã desta quarta-feira, dia 28 de setembro, Sara Prata esteve à conversa com Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz sobre as novas regras do regresso às aulas em tempos de pandemia.

“Crescer naturalmente. Darmos a primazia aos direitos, porque lutamos durante tantos anos, para eles terem condições de aprendizagem… valorizarmos a criança, tratá-los de forma igual. E neste momento estamos precisamente a tratá-los de forma diferente, e muito diferente de um adulto. É impraticável. Ninguém está a aqui a dizer que não devemos ter cuidados e não temos que estar em alerta com o coronavírus, é uma realidade, é o nosso dia-a-dia. Temos de nos adaptar, temos de evoluir”, começou por dizer.

A atriz deu o seu exemplo quando teve de escolher a escola da sua filha Amélia: “Em primeiro lugar, confrontei-me com muitas escolas a dizerem que eu não posso visitar as escolas, as instalações para conhecer. E depois pegando na escola que permitiu a minha entrada, foi só depois de tudo estar fechado já não haver crianças na escola, não haver educadores. Quando nos é possível, conhecemos apenas paredes. Não conseguimos ter acesso às educadoras de infância que vão estar a acompanhar o crescimento da nossa criança”.

Por fim, Sara Pratas apelou à DGS para rever as medidas. “A última vez que houve uma declaração das medidas da DGS, António Costa [Primeiro Ministro] disse quanto à pergunta se ainda era permitido o uso da máscara nas escolas, a resposta que nós tivemos foi: ‘perguntem à DGS’. Então, gostaríamos que o Governo percebesse que é importante, em primeiro lugar, pensar e responder sobre a educação em Portugal. Temos crianças a fazer educação física de máscara, temos aulas de música que não estão a ser dados instrumentos de sopro”.

“Eu sou atriz, trabalho sem máscara, eu tenho contacto física. A minha profissão adaptou-se. Milhares de profissões, adaptam-se. Portanto, é preciso pensar nas nossas crianças hoje”, rematou.

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