Em dia de apresentação da nova novela da TVI, Luís Cunha Velho esteve à conversa com o A Televisão para fazer um balanço do projeto. O diretor da TVI elogiou a equipa que está por detrás de Santa Bárbara. «É uma grande novela, com uma grande história. Um elenco extraordinário. Temos caras novas (o Joaquim d’Almeida nunca tinha trabalhado connosco), o regresso da Benedita Pereira e da São José Correia. Enfim, estou a ser injusto ao estar a enumerar estes nomes quando o elenco é todo tão bom, tão bom…»
Atualmente, no que toca às audiências, a ficção da SIC leva pontos de avanço face à ficção da TVI, daí termos questionado: «Acha que finalmente temos um produto que consegue derrotar a ficção da concorrência?» Luís Cunha Velho defende a estação de Queluz de Baixo, comentando os valores d’A Única Mulher e de Jardins Proibidos. «A TVI é líder no horário em que está a emitir neste momento os Jardins Proibidos. Depois, tem um grande produto a seguir ao Jornal das 8, com audiências que estão exatamente dentro daquilo que nós prevíamos que estivesse. Temos um produto internacional, ou seja, A Única Mulher, em termos de ficção, foi a primeira novela portuguesa que antes de estrear em Portugal já estava vendida para o Chile. Teve um grande sucesso na apresentação no MIP e a partir daí está a ser espalhada por toda a América Latina, que, como sabe, não é fácil entrar nesses países.»
Para o diretor da TVI, o futuro da ficção portuguesa passa pela internacionalização. Luís Cunha Velho destaca ainda o reconhecimento que a novela A Única Mulher obteve deste a sua estreia. «Felizmente, o produto está a ser reconhecido e por isto que acabaram de ver [primeiro episódio de Santa Bárbara], a Plural, a Media Capital e a TVI conseguem fazer em conjunto produtos que não são só produtos nacionais, mas o nosso objetivo também – a nossa finalidade futura –, é a internacionalização.»
