Fátima Lopes recebeu, este sábado, 27 de julho, Rui Maria Pêgo para uma entrevista franca, onde o jurado de ‘A Tua Cara Não Me é Estranha’ falou sobre os constrangimentos que teve por ser filho de Júlia Pinheiro e Rui Pêgo, na forma como os pais o viram a entrar no mundo da comunicação e também o que sentiu por ser homossexual.
Rui Maria Pêgo revelou a Fátima Lopes que, não tendo sofrido de bullying ostensivo, chegou a sentir-se mal pelo facto de ser filho de pais com exposição pública.
O apresentador e radialista contou a Fátima Lopes que chegaram a dizer-lhe que só conseguia alcançar as coisas por ser filho do casal Pinheiro Pêgo. “Isto de haver sempre uma leitura sobre ti é injusto. Quando eu entrei no quadro de honra da escola, com 10 anos, disseram-me que só o consegui por ser filho de quem sou”, contou de forma revoltada.
Já no final da entrevista, o apresentador – que considera ser um privilegiado por ter uma casa e um sítio onde encontra amor – ouviu da boca das irmãs elogios como o facto de ser “um super-herói”, “um exemplo”, com todas a assumirem que têm “muito orgulho” no irmão.
“Adorava ter tido irmãos, mas as mulheres tem um papel muito importante na minha vida. A minha leitura sobre o que é generosidade vem muito do facto de ter crescido no meio de mulheres, por exemplo”, disse, revelando que a mãe conta muitas vezes que chegou a tentar ‘matar’ as gémeas nos primeiros tempos de vida delas.
Já o pai, Rui Pêgo, garantiu que “O Rui Maria é o melhor homem que eu conheço. Amamos-te muito”.
“Ligo muito mais ao meu pai do que à minha mãe. Até porque não atende. Não é daquelas mães que está sempre a ligar e a perguntar se comi o ‘peixinho’. Ela está sempre em estúdio, está sempre noutra. Mas ela é maravilhosa, muito engraçada. O sentido de humor não vem por acaso. Quando lá vou a casa ela faz muita carne: ‘Tu come carne!’ Ou seja, acaba por ser também a mãe que não quer ser assim, mas não consegue deixar de o ser”, rematou.
Sem ligação contratual direta com a TVI, o apresentador aproveitou para brincar com Fátima Lopes, no momento em que a apresentadora se preparava para lhe oferecer um Atlas, e questionou se a oferta seria um contrato de trabalho.
