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Rosinha fala sobre a morte do pai e de atuar no mesmo dia: “Não queria falhar…”

A Televisão
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Rosinha abriu o coração numa entrevista emotiva a Manuel Luís Goucha, no programa “Goucha”.

Manuel Luís Goucha recebeu Rosinha no seu programa das tardes da TVI, para uma emotiva conversa com a popular cantora.

A cantora, de 50 anos, recordou um dos momentos mais difíceis que já viveu, quando teve que subir ao palco, após o pai ter falecido.

“Estava em São Miguel, nos Açores. Tinha feito um concerto, na Ribeira Grande. Lembro-me, perfeitamente, desse espetáculo, tínhamos brincado imenso. Dormi em São Miguel. Entretanto, tocou o telefone, no meu quarto. Era a minha irmã. Tinham-lhe ligado do hospital, a informar que o meu pai estava muito mal. Já tinha deixado os meus documentos com um amigo meu – que tinha uma funerária -, para que, se estivesse longe, o processo pudesse decorrer. Liguei-lhe e ele tratou de tudo”, começou por lembrar Rosinha, emocionada.

Entretanto, quando o meu pai faleceu, esse amigo ligou-me e perguntou-me se ia regressar. E eu disse que não. Disse que não podia fazer mais nada. Fiz tudo o que podia para ajudar o meu pai“, acrescentou, de lágrimas nos olhos.

Era o meu primeiro concerto, na ilha Terceira. Não queria falhar. Só pedi que me arranjassem um voo mais cedo, para ir ao funeral. Fui fazer o concerto. Subi para o palco com a cabeça completamente vazia, mas, ao mesmo tempo, preocupada com a minha mãe, porque estava a sofrer pela perda do meu e por eu estar longe“, concluiu. Ora veja.

Na conversa com Manuel Luís Goucha, Rosinha falou ainda da sua vida amorosa e de como conheceu o atual companheiro. “Não é que eu estou numa festa académica em Coimbra com toda a minha equipa a jantar e o que é que me despertou a atenção: um grupo de jovens que vinha de calça preta e camisa branca de cetim, com sangue a escorrer e aquelas cintas dos forcados“, recorda.

Eu pensei, ‘mas que curso será este?’ Pensei que era uma contestação por causa das touradas’, mas não era. Entretanto, vinha um cavalheiro no grupo daqueles jovens, vestido normalmente eu pensei: ‘sim senhor, muito bem apessoado’ e ficamos por ali”, contou, referindo que ficou a jantar de frente para essa pessoa.

“Ao fim de alguns dias recebi uma mensagem com a fotografia e a apresentação da pessoa a dizer que lamentava muito, mas não me conhecia porque há 20 anos que estava em França. A forma de escrever cativou-me. Respondi como respondi a toda a gente”, revela. Um ano depois de troca de mensagens, os dois iniciaram o seu relacionamento, que já dura há três anos.

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