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Rita Guerra em lágrimas ao recordar os pais: “Era um casal perfeito para mim”

Vanessa Jesus
4 min leitura
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Rita Guerra esteve esta segunda-feira, 25 de outubro, à conversa com Manuel Luís Goucha, e ficou lavada em lágrimas ao recordar os pais.

Rita Guerra foi entrevistada por Goucha, esta segunda-feira, e ficou em lágrimas ao recordar os pais.
 
“Foi um ensinamento ver que o meu pai era ainda maior do que eu pensava. Pensei ‘como é que é possível perdoar uma pessoa que acabou de ser ordinária consigo?’. Vi isto acontecer. Era um ser maior que vai – apesar de já não estar cá – continuar a ensinar-me sempre”, começou por dizer, em lágrimas.

“Quando às vezes sou mais áspera, bruta ou impulsiva, lembro-me dele e muito da minha mãe. A minha mãe era uma donzela. Era um casal perfeito para mim”, disse ainda.

A certa altura, revelou que sofreu de depressão e pediu ajuda. “Eu só apanhei dois minutos da conversa da tua convidada mas aquilo que ela estava a falar (…) eu precisei do mesmo tipo de ajuda que ela precisou, eu, a determinada altura, tive que procurar ajuda de um psicólogo”, disse, revelando que tudo aconteceu há 15 anos.

“Eu hoje peso 67 quilos e pesava 44, não dormia, chorava constantemente, sentia-me mesmo depressiva (…) e eu procurei um psicólogo e foi o melhor que eu fiz. Apanhei um bom psicólogo. Foi um acumular de coisas que começaram precisamente aos 16 anos com o primeiro casamento“, explicou.

Pais morreram de cancro

De lágrimas nos olhos, a artista falou da importância que os pais tiveram e continuam a ter na sua vida. “O meu pai e a minha mãe foram as pessoas mais fantásticas. Este é o exemplo que eu sempre segui e foram eles que me fizeram acreditar que era possível vir a ter um companheiro a sério na vida. Sempre foram muito cúmplices, muito amigos. A minha mãe morreu, com 74 anos, de cancro. O meu pai morreu em maio, com 96, também de cancro”, contou.

Rita Guerra revelou que seguida, que “infelizmente”, esta “é uma doença muito presente na nossa família”. “Eu própria descobri que tenho um caroço numa mama, no dia a seguir ao funeral do meu pai. Felizmente, não é maligno”, contou.

“Acredito que vou [superar], tendo detetado a tempo – e muito por insistência da minha querida manager, a Anabela Conceição, que está a padecer desse mal mas que está a lutar e com ótimos resultados. Ela disse-me: ‘Rita, como é que é possível que uma mulher como tu, com 54 anos e três filhos, não vás fazer uma mamografia há dois ou três anos?’. Eu não me sinto com 54 anos. Estou sempre tão ativa e sinto-me tão miúda…”, notou Rita Guerra.

A artista deixou ainda um conselho: “Meninas e senhoras deste país, não se deixem levar pela boa disposição e achar que estamos sempre bem.”

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