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Ricardo Castro recorda palavras da mãe: “Dizia-me que era gordo e não tinha aspeto televisivo”

Vanessa Jesus
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Ricardo Castro esteve no ‘Dois às 10’ esta terça-feira, dia 27 de abril, e recordou os tempos de adolescência em que teve a mãe aos seus cuidados. O ator contou ainda as duas palavras que a progenitora lhe disse.

Ricardo Castro cresceu com os pais separados e a progenitora tinha problemas psicológicos e psiquiátricos. O ator acabou por tomar conta dela e confessou que foi muito difícil.

“Quando vives com uma mãe completamente depressiva, sem atividade, ficas gordo em casa, ficam ali a enterrar-se um ao outro. […] Na altura não tive hipótese, tive de cuidar dela. Mas não me arrependo de nada disso”, começou por dizer Ricardo Castro.

 “Era um Ricardo na escola e outro em casa. Nunca convidei amigos para casa pela minha situação, não iam compreender. Era um mundo à parte. Libertei-me com o teatro. O teatro salvou-me”, acrescentou, referindo que a mãe não gostava nada da ideia do filho ser ator.

“A minha mãe dizia: ‘Vais acabar na rua a cheirar a fogueira, agarrado aos cães’. A ideia da minha mãe era que os artistas eram todos uns desgraçados. Dizia-me que era gordo e não tinha aspeto televisivo”, recordou.

Ao contrário da progenitora, o pai deu-lhe toda a força: “O meu pai dizia-me: Queres teatro, vais para a escola do Carlos Avilez. Com todos os defeitos que o meu pai tinha, por causa da doença dele [alcoolismo], dizia-me para estudar para não ser um ‘ator com jeito'”. 

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