Diogo Marques abriu o coração para contar a sua história de vida na ‘Curva da Vida’ na gala do ‘Big Brother’ de domingo.
Na última gala do ‘Big Brother’, Diogo Marques abriu o coração na ‘Curva da Vida’ e emocionou o público com a história de vida, marcada pelo abandono, a tragédia e a dor. Quintino Aires condena confissões do concorrente.
O jovem, de 29 anos, foi abandonado pelos pais e foi criado pela avó, que viu morrer aos 15 anos. “O meu pai sempre foi ausente, devido à profissão, a relação com a minha mãe ficou abalada e acabaram por se separar. Nesse processo, apareci eu. Quando nasci, o meu irmão ficou com o pai. Foi nessa fase que a minha mãe entrou pelos maus caminhos da droga. Por causa disso, vi coisas que nenhuma criança devia ter visto”, contou Diogo Marques na ‘Curva da Vida’.
A morte da avó na sua adolescência, fez com que o concorrente do ‘Big Brother’ tivesse de viver com a mãe, que rapidamente o desiludiu. “Começou a fazer o negócio da droga dentro de casa e o pouco dinheiro que eu ganhava roubava-me”, acrescentou, referindo que viu a mãe levar más companhias para casa. “Foi muito duro, e penso que foi aí que perdi aquele amor que tinha por ela. Foi aí que senti que a minha avó foi a pessoa mais importante da minha vida!”
O pai, que sabia do seu sofrimento, nada fez. “Ele sabia aquilo que tinha acontecido e não se chegou à frente para me auxiliar, para me dar um teto”, disse Diogo Marques, que acabaria por ir viver para casa de uns vizinhos.
O psicólogo Quintino Aires condena as confissões de Diogo Marques na ‘Curva da Vida’.
“Não foi nada terapêutico, porque ele não estava a falar nem com um especialista ou um psicólogo, mas com uma apresentadora de televisão. E com o País. O confessionário, naquele caso, não é um bom espaço, porque só vai reabrir feridas que até podiam estar a cicatrizar”, afirma Quintino Aires à revista TV Guia.
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