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Populares tentam impedir equipa de reportagem da TVI de captar imagens em direto

“Só peço é que nos deixem fazer o nosso trabalho, que é isso que nós estamos a fazer, com este distanciamento e com este respeito."

Ana Ramos
3 min leitura
TVI

Durante a tarde desta sexta-feira, no “TVI – Em Cima da Hora”, a jornalista Sofia Fernandes e o repórter de imagem que a acompanhava foram abordados por populares com vista a que terminassem de gravar o direto.

A equipa de reportagem da TVI encontrava-se em Ramalde, no Porto, onde um homem tinha sido “assassinado com cinco tiros” cerca de duas horas antes e cujo atirador se encontra em fuga.

A dada altura do direto, é possível ver-se que vários populares caminhavam em direção ao repórter de imagem para que parasse de gravar.

“Neste momento, vamos terminar o direto, uma vez que estamos a ser ameaçados, neste momento, para terminarmos o nosso trabalho, como podemos ver, neste momento, na imagem. Estão várias pessoas a dirigirem-se ao nosso encontro”, disse Sofia Fernandes, enquanto se ouviam alguns gritos.

Sofia Fernandes sublinhou que os dois estavam “a respeitar” o ocorrido: “Estamos a fazer o nosso trabalho com o distanciamento suficiente. Estamos a respeitar tudo o que aconteceu, mas estamos também a aproveitar para fazer o nosso trabalho. Entendemos e respeitamos”.

“Só peço é que nos deixem fazer o nosso trabalho, que é isso que nós estamos a fazer, com este distanciamento e com este respeito. Agradeço-vos, então, que nos deixem. Estamos a respeitar e, por isso mesmo, estamos à distância”, continuou a jornalista.

Entretanto, os populares deixaram a equipa de reportagem: “Aqui um incidente lamentável de pessoas que se dirigiram a nós, neste momento, e que, naturalmente neste tipo de situações como acontece neste bairro, os ânimos acabam sempre por se exaltarem perante esta situação”.

“Só para recordar: Estamos à distância e, por isso mesmo, nos deslocamos bem para longe do cenário onde estão a acontecer neste momento todas as operações de retirada do corpo e mantemo-nos à distância”, referiu Sofia Fernandes.

“Essencialmente também porque, no início, quando chegamos aqui ao local de reportagem, havia várias pessoas que não estavam de acordo que a comunicação social se mantivesse neste local de reportagem a fazer o seu trabalho, com todo o respeito, mas fazerem o seu trabalho e, por isso, mesmo este incidente acabou por acontecer”, rematou Sofia Fernandes.

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