A medição das audiências é da responsabilidade da GfK/CAEM, empresa que é responsável por esse apuramento desde o ano 2012.
A TVI não acredita nos resultados das audiências. Para a estação de Queluz de Baixo, existe uma “discrepância” entre os resultados apresentados pela GfK/CAEM e o destaque que alguns programas têm nas redes sociais.
“Por exemplo, o ‘All Together Now’, ou a estreia ainda esta segunda-feira do programa ‘Cristina ComVida’, que teve enorme destaque nas diferentes plataformas digitais, sem comparação possível com os programas concorrentes diretos, e depois verificamos que tais dados não têm qualquer correspondência com os níveis de audiência referidos“, disse fonte do canal à plataforma ‘Nascer do SOL’.
Para a medição das audiências, é utilizada uma amostra de 1 100 lares, correspondente a cerca de 3 mil pessoas. Um número baixo, tendo em conta a quantidade de telespectadores existentes em Portugal. Aparentemente, uma das soluções poderia ser as operadores Altice, NOS e Vodafone apresentarem os resultados, mas António Salvador, diretor da GfK, não acredita que tal seja fiável.
“As operadoras não sabem quem está a ver o quê (…) Sabem apenas que está a emitir. Se eu não desligo a box, ela continua a dizer que estou a ver aquele canal onde estava quando desliguei. Claro que, numa situação qualquer, em que ao fim de x tempo sem fazer busca por qualquer outro canal é porque já não está a ver“, explicou à mesma publicação.
O ‘Nascer do Sol‘ também contactou a SIC, mas a estação de Paço de Arcos remeteu qualquer esclarecimento para a CAEM.
De recordar que a GfK já garante a medição de audiências em Portugal desde 2012, altura na qual a TVI era líder. Só no início de 2019 é que a SIC assumiu essa posição, onde está há 26 meses consecutivos.
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