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Pipoca: “Há alturas em que tudo dói, tudo custa. Cada metro é um sofrimento”

Duarte Costa
3 min leitura
Instagram

A ‘Pipoca Mais Doce’ iniciou no sábado a peregrinação até Fátima.

Ana Garcia Martins – ou ‘A Pipoca Mais Doce’ – cumpriu até à noite deste domingo 61 quilómetros de caminho. Na rede social Instagram, onde tem dado pormenores sobre este desafio, a digital influencer confessou que “há alturas em que não custa nada“, mas em outras “tudo dói, tudo custa. Cada metro é um sofrimento“.

Leia aqui o testemunho da ‘Pipoca Mais Doce’:

Quilómetro 61: têm-me feito imensas perguntas sobre a peregrinação. Onde é que durmo, onde é que como, o que é que levo, e, sobretudo, se custa muito. Todas as peregrinações são diferentes e, além do peso que levamos nas pernas, também conta muito o peso que levamos na alma.

É isso que torna o caminho de cada um absolutamente único, mesmo que repetido muitas vezes. Desta vez, as condições logísticas são incomparavelmente melhores (banhos quentes, camas para dormir), mas sinto que o cansaço é maior e que, mesmo com alguma preparação física, ao segundo dia já me dói muita coisa.

Tenho a sorte de não ser dada a bolhas, o mesmo não posso dizer no que toca à saúde das articulações. Tudo se resolve. Com medicamentos, suplementos, cremes, resiliência, vontade e fé.

Há alturas em que não custa nada (hoje, pelo km-50-e-tal, ia de phones a cantar e a dançar), mas há outras em que tudo dói, tudo custa, cada metro é um sofrimento e pergunto-me como é que vou fazer o resto do caminho se tantas vezes me sinto incapaz de dar mais dois passos que seja.

Só sabemos como é que a viagem vai ser quando estamos nela, e mesmo aí (sobretudo aí) temos muitas dúvidas. Há muita gente que me diz que lhe falta coragem, que diz ter medo de não ser capaz – eu também tenho -, mas o primeiro passo é mesmo esse: dar o primeiro passo. Depois, é literalmente um ‘fia-te na Virgem’ e em tudo aquilo que nos fez sair de casa.

Hoje vou dormir com uma boa dose de Voltaren nas pernas, com um anti-inflamatório no bucho, com muitas reticências na cabeça e com uma pontada de esperança no coração. Amanhã, sendo pior, vai ser de certeza melhor.” (Pipoca)

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