Começou a debandada na redação da TVI. Depois de Judite Sousa, Paula Magalhães, João Maia Abreu e Constança Cunha e Sá abandonaram a estação de Queluz de Baixo.
A novidade está a ser avançada pela revista TV7 Dias e é reforçada pelo Espalha Factos, que dá conta que as rescisões terão sido “encomendadas” pelo futuro proprietário da TVI, de forma a reduzir os custos com a redação do canal. A par dos três jornalistas que disseram adeus ao canal no final do mês, junta-se a tentativa de acordo de rescisão com o jornalista Jorge Nuno Oliveira, que recusou por não concordar com as condições.
As rescisões em bloco surpreenderam a redação do canal, que ficou “apreensiva” com a medida, sobretudo pela ligação histórica dos rostos ao jornalismo da TVI.
Os jornalistas que agora saíram chegaram a assumir funções de direção, como é o caso de João Maia Abreu, que era responsável pelo Gabinete dos Novos Canais, entre os quais se destaca a TVI África e que, nas galas do canal, assumia o papel de vocalista dos ‘4 Station’.
Já Constança Cunha e Sá foi editora de política da TVI e era comentadora residente dos programas de informação política do canal, tendo estado recentemente a comentar os congressos do PSD e CDS-PP.
Publicamente, só Paula Magalhães reagiu à saída, mostrando-se feliz por tudo o que construiu no canal. Já uma fonte da TV7 Dias garantiu que “estas saídas magoaram muito as pessoas. Estavam aqui há tantos anos… A Paula fez parte da equipa que fundou a TVI. O Maia também estava praticamente desde o início. Quase que sentem que os estão a pôr em causa, ao fim de tantos anos de entrega a esta casa. Devem pensar: ‘Será que já não sirvo?’”.
À TV7 Dias, fonte oficial da TVI confirmou as saídas e adiantou que “como é do conhecimento público, está a haver um processo de reestruturação da empresa”.
