Pedro Crispim e o preconceito na adolescência: “Tinha de me preocupar em sobreviver”

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O comentador do Big Brother 2020, da TVI, sofreu na pele o drama da homofobia. Na adolescência, ainda pior, já que os colegas de escola o agrediam de forma verbal e, por vezes, até mesmo do ponto de vista físico.

Foi uma adolescência solitária“, começou por admitir em entrevista à revista TV Guia. “Arranjava sempre forma de passar o tempo sozinho. Pintava, desenhava… Sempre coisas ligadas às artes“.

Na escola, os colegas humilhavam-no por ser homossexual. “As pessoas não se portavam muito bem comigo (…) As pessoas, quando iam para a escola, tinham de se preocupar com os estudos e com as notas. Eu tinha de me preocupar em sobreviver. Em chegar ao final do dia sem mazelas“, confessou.

O gozo de que era alvo chegou a ser violento. “Agressões verbais e algumas físicas“, lamentou. Um passado duro mas que, por um lado, não pensa em esquecer. “Nunca se deixa para trás. Somos aquilo que vivemos e eu não quero que isso fique para trás. Faz parte de mim. Eu vivi aquilo“, rematou.

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