fbpx

Pedro Crispim e o preconceito na adolescĂȘncia: “Tinha de me preocupar em sobreviver”

Duarte Costa
1 min leitura
Instagram

O comentador do Big Brother 2020, da TVI, sofreu na pele o drama da homofobia. Na adolescĂȘncia, ainda pior, jĂĄ que os colegas de escola o agrediam de forma verbal e, por vezes, atĂ© mesmo do ponto de vista fĂ­sico.

Foi uma adolescĂȘncia solitĂĄria“, começou por admitir em entrevista Ă  revista TV Guia. “Arranjava sempre forma de passar o tempo sozinho. Pintava, desenhava… Sempre coisas ligadas Ă s artes“.

Na escola, os colegas humilhavam-no por ser homossexual. “As pessoas nĂŁo se portavam muito bem comigo (…) As pessoas, quando iam para a escola, tinham de se preocupar com os estudos e com as notas. Eu tinha de me preocupar em sobreviver. Em chegar ao final do dia sem mazelas“, confessou.

O gozo de que era alvo chegou a ser violento. “AgressĂ”es verbais e algumas fĂ­sicas“, lamentou. Um passado duro mas que, por um lado, nĂŁo pensa em esquecer. “Nunca se deixa para trĂĄs. Somos aquilo que vivemos e eu nĂŁo quero que isso fique para trĂĄs. Faz parte de mim. Eu vivi aquilo“, rematou.