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Pedro Carvalhas fala sobre sustos de saúde: “A morte já tentou rematar duas vezes”

Pedro Carvalhas foi operado em março ao coração, na sequência do enfarte que sofreu em janeiro.

Ana Ramos
4 min leitura
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Pedro Carvalhas foi um dos convidados do programa de Manuel Luís Goucha, desta terça-feira, na TVI, no dia anterior a recomeçar o trabalho e após sofrer um enfarte.

“Amanhã é o dia de recomeço. Depois, há momentos em que precisamos parar para começar a andar e este é um momento exatamente assim. Amanhã vai ser um dia de arranque, vai ser um dia ótimo! Sinto-me cheio de saudades”, começou por dizer o jornalista que integra a equipa do “Esta Manhã”.

“Ainda bem que está na hora de recomeçar, de regressar à equipa e fazer aquilo que fazemos bem, que é dar um primeiro abraço às pessoas, com muita informação, com uma boa disposição extraordinária e com uma informação sem gorduras – como costumo dizer -, com muitos diretos, muito próximos das pessoas”, continuou.

Pedro Carvalhas sofreu um enfarte do miocárdio em janeiro deste ano e foi operado em março. Garante que o coração, agora, está “ótimo”, embora ainda não esteja “tudo devidamente fechado”, pois “demora a consolidar”.

No dia anterior à cirurgia, o jornalista recordou a altura em que teve de ser hospitalizado: “Ia deitar-me, relativamente cedo, perto da uma da manhã, e senti uma dor no peito, uma dor muito forte, muito violenta. Depois, tentei gerir aquilo da melhor forma, levantei-me uma ou duas vezes. Só quando comecei a ficar com enjoos e com a sensação de uma náusea muito forte é que eu comecei a pensar ‘é pá, eu já li algures que uma dor no peito e enjoos não é bom, portanto, passa-se, de facto, alguma coisa’”.

“Senti-me assim muito frágil e, depois, senti-me desmaiar, deitei-me logo no chão, com as pernas para o ar. Estava sozinho, naquele momento, na parte de cima da casa da minha mãe. Estive ali talvez uns 10 minutos a tentar recompor-me. Depois, senti-me mais capaz, levantei-me muito devagarinho, lá vim escada abaixo agarrado ao corrimão. (…) Fui pedir ajuda à cuidadora que está com a minha mãe”, lembrou Pedro Carvalhas.

“Percebi que a coisa estava difícil. Quando chegou o INEM, estava com paragem cardíaca, o coração quase que não batia… estava a apagar-me, na prática. Não pensei muito na fé, pensei nos meus filhos só”, destacou.

Cerca de 10 minutos depois, Pedro Carvalhas já estava no hospital “a ser observado e o problema a ser resolvido”, o que foi “uma das grandes sortes”.

“Saí do hospital com um conselho, que é: ‘Evite gorduras e, de resto, viva sem medo’. Foi o que tentei fazer este tempo todo até amanhã”, disse Pedro Carvalhas. O dia seguinte era o dia da cirurgia que precisou fazer e que foi um passo que o deixou “feliz”, pois permite que possa fazer a sua “vida normal como fazia”: “Isso, para mim, é maravilhoso”.

Em 2011, Pedro Carvalhas teve outro susto, pois teve de ser operado de urgência a um aneurisma cerebral: “A morte já tentou rematar duas vezes”. Contudo, segundo o jornalista, a morte percebeu que “há um bom guarda-redes”.

Veja uma parte da entrevista aqui e aqui.

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