fbpx

Paulo de Carvalho desabafa a Maria Cerqueira Gomes: “Como é que vou pagar a casa ao banco a quem devo?”

A Televisão
3 min leitura

Paulo de Carvalho foi o convidado do ‘Conta-me’ da TVI. O artista esteve à conversa com Maria Cerqueira Gomes.

Esta semana, Maria Cerqueira Gomes recebeu no programa ‘Conta-me’, Paulo de Carvalho. O cantor falou sobre a sua vida, tanto nos palcos como fora deles.

Eu não tenho segredos, a pessoa que está aqui a falar contigo, é a mesma que vai ao supermercado e é a mesma que canta as cantigas“, começa por afirmar o artista.

Tu cheio de cabelo… parecias o Marco Paulo…” disse a apresentadora, referindo-se a uma fotografia antiga do convidado. “Ainda não percebi como é que passaram estes 72 anos…“, confessa.

Mais à frente, Maria Cerqueira Gomes questiona: “O que é que te tira o sono?“. Ao que Paulo de Carvalho revela: “Como é que vou pagar a casa ao banco a quem devo? Quando não há trabalho, quando não houve trabalho nestes dois anos. Repara, foram só 0,25 para a cultura… Não tenho problemas nenhuns em lutar, a gente tem que ir para a frente.

O artista fala ainda dos desafios da profissão. “Dificilmente, são divulgadas as músicas que eu vou fazendo. Não vou à procura das pessoas certas para bajular, não vou… ou conheço, ou não conheço, ou gostam, ou não gostam”, afirma.

De seguida, Paulo de Carvalho recorda alguns dos seus temas de sucesso. “As pessoas conhecem-me do ‘E Depois do Adeus’, dos ‘Meninos de Huambo’, da ‘Nini dos 15 anos’. E porquê? Porque dificilmente são divulgadas as músicas que eu vou fazendo. Eu nunca parei“, afirm

Ainda agora tenho discos, tenho músicas novas com discos novos que podem sair, mas que não saem porque tudo isto mudou à nossa volta. Eu próprio, com a idade que tenho e com quem trabalho, temos que tentar entender de que forma podemos fazer chegar estas novas músicas ao público que gosta das minhas coisas, que gosta de mim, mas que não sabe que há cantigas novas e, se calhar, se soubesse, gostava, mas como não sabe, não pode gostar“, explica.

Nós só podemos gostar daquilo que conhecemos, não é?“, conclui.

 

Siga-me:
Redactor.