Patrícia Cipriano esteve à conversa com Manuel Luís Goucha no programa ‘Goucha’, desta segunda-feira, 4 de julho.
Patrícia Cipriano, a advogada que costuma marcar presença em alguns programas da TVI, esteve no programa ‘Goucha’ e falou sobre o seu percurso pessoal e profissional.
A dada altura da conversa com Manuel Luís Goucha, a convidada recordou a morte do marido, em 2016, vítima de um cancro. Patrícia Cipriano contou que o companheiro faleceu na noite de natal, e que desde então, parte do seu coração “morreu”.
“Eu chorei tanto mas tanto durante 11 meses seguidos, todos os dias, que eu cheguei a ter infeções nos olhos porque acordava com as pestanas cheias de sal, das lágrimas”, afirmou.
Pelos filhos, a advogada manteve-se a trabalhar, mas, desde a morte do marido, que não celebram o Natal como antigamente.
“Não conseguimos, até hoje. O primeiro Natal a seguir fomos passá-lo à Disney World (…) andámos a passear, à noite nos jardins e foi o melhor que fizemos”, contou, recordando que foram obrigados a interromper devido à pandemia: “Tínhamos combinado que todos os Natais seriam num país diferente e depois mete-se a pandemia“, disse.
Sobre a época festiva garantiu: “É sempre uma coisa triste, acabamos sempre por chorar, por não estar com a alegria que o Natal nos trazia”.
Mãe de Laura, de 16 anos, e Dinis, de 14, Patrícia Cipriano revelou que, com a morte do pai, os filhos sofreram muito e até hoje “não recuperaram”. “A Laura ficou com uma depressão profunda, era muito ligada ao pai, ainda hoje é acompanhada (…) nesse ano, chumbaram os dois (…) tiveram muitos ataques de raiva”.
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