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Patrão da TVI trama tio de Maria Cerqueira Gomes

A Televisão
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Batata Cerqueira Gomes, tio da apresentadora Maria Cerqueira Gomes é obrigado a deixar a loja emblemática no Porto, no último dia deste mês.

O espaço de antiguidades de Batata Cerqueira Gomes, tio de Maria Cerqueira Gomes, no número 93 da Rua de Miragaia, no Porto, terá como ultimo dia terça-feira, 31 de janeiro. O empresário é obrigado a deixar a loja emblemática por causa do novo dono da loja, Mário Ferreira, o maior acionista da TVI e proprietário da Douro Azul.

Mário Ferreira tem planos diferentes para o local e Batata Cerqueira Gomes, apesar de compreender a decisão do acionista da TVI, questiona a razão do mesmo não permitir o prolongamento do Armazém no local, dado que o licenciamento da obra ainda ia demorar: “Até ao licenciamento da obra, que ainda deve demorar, estar aprovado. Foi só isso que pedi“, afirma à Nova Gente.

O espaço tem 160 anos de história e funcionou como loja de velharias, bar, restaurante e ainda uma galeria de arte. O Armazém já foi reconhecido pelo New York Times, pela revista Le Fígaro japonesa e pela BBC inglesa. “Choro babo e ranho todos os dias, porque isto mexeu muito comigo. Não conheço ninguém no New York Times nem na BC, nem no Le Figaro japonês e isso demonstra realmente o que é o Armazém e o trabalho de equipa que foi feito aqui”, diz o tio de Maria Cerqueira Gomes.

Batata Cerqueira Gomes está oprimido com o fecho do lugar. “De um momento para o outro dão-me um chuto, vou chorar quando sair daqui. Um grupo de estrangeiros, que costuma cá vir, ficou incrédulo com o fim deste espaço. Disse que iria fazer um abaixo-assinado e entregá-lo à Câmara, para isto não fechar. Mas não quis confusões, esperava que a autarquia ajudasse“, confessou.

Antes da venda a Mário Ferreira, o tio de Maria Cerqueira Gomes foi contactado pelo senhorio com a proposta da venda do imóvel por dois milhões e meio de euros. Valor que não conseguia atingir.

“Sei que foi uma S.A. de Viseu que comprou e que, entretanto, veio parar às mãos do senhor Mário Ferreira, que tem aqui colado ao Armazém o museu, os seus escritórios, etc. Sei que agora é dele e convidei-o a vir aqui ao Armazém – embora ele já o conhecesse – para trocarmos umas palavras: ‘Acho que isto fechado não é bom para ninguém, muito menos para ti. Para mim seria ótimo porque dava-me mais tempo para procurar outro sítio, e mesmo para ti, tendo aí o museu ao lado e eu fechando, Miragaia morre’, disse-lhe”, revela o empresário.

No entanto, mais tarde recebeu uma carta a informar de que não havia qualquer interesse em prolongar o contrato nem por poucos meses.

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